REVOLUÇÃO MORAL
A gente que já conseguiu fazer a raiva se transformar em indignação, tem tudo para partir agora, nem que seja aos poucos, para o que minha mana-guia, Circe Maria, chama de uma digna ação.
Quem sabe a gente passa a contar com a gente mesmo e começa agora, ideia por ideia, uma virada moral nessa Terra do Brahma e da Mulher Mandioca?
Quem sabe, a gente mete na reza do cotidiano, um rosário de indagações tipo assim mudar o que, quem, quando, como, onde, por que?
Pode ser que os deuses nos ouçam e nos levem a contar o que descobrimos para quem estiver mais próximo; que vai contar para o seu próximo que contará ao... Pois, é. Já estamos começando.
Demos o primeiro passo da grande caminhada. Ela é longa, mas a nossa indignação já começou a ser uma digna ação. E se somos boa gente, gente como a gente de boa índole e boa vontade, isso já começa a parecer o início da Revolução Moral que esse país precisa.
Comece por aqui mesmo, espalhando suas indagações; refletindo as respostas das perguntas que você faz diante do espelho, como aquela que você vive se fazendo: mudar o quê, em quê? Comece por gostar de você e a desgostar do que estão fazendo você viver do jeito que lhe fazem ver.
Um revolução não se faz com águas de rosas nem com estrelas cadentes; uma revolução moral, mais do que contra os abusos, a gente faz contra os usos e os maus costumes.
A indiferença diante dos problemas morais é a raiz do mal que contamina o espírito doentio e perverso dos governos desalmados e perniciosos. E então pergunte-se, só para começar:
Quem é indiferente nesse meu país à corrupção deslavada; quem pode fazer e nada faz para deter o crime organizado que saiu das ruas e se infiltrou no corpo do Estado brasileiro?
Pergunte-se. Pergunte-se sempre. Cada vez mais. Pergunte-se e vá encontrando as respostas. Elas, decerto, posto que você é do bem, serão os primeiros passos dessa grande caminhada. Espalhe suas ideias, reparta com quem estiver mais próximo. Você já estará iniciando a Revolução Moral. Vocês... Isso vira uma corrente.