O medo

TENHA MEDO DO QUE O GOVERNO PODE FAZER COM VOCÊ. NO BRASIL GOVERNAR É SATISFAZER NECESSIDADES FISIOLÓGICAS.

14 de jul. de 2015

VAI TE CATAR, Ô SAFARDANA!

Mas olha só que prepotência! Fernandinho Beira-Collor mostrou revolta e indignação porque a a Polícia Federal foi lá, como está indo nas casas e mansões e escritórios de 53 denunciados pela Lava-Jato, e apreendeu carros, computadores e outros bens que julga como provas dos delitos denunciados pelos nosso honráveis bandidos, os delatores premiados que merecem toda a credibilidade.
 
No perfil do Facebook de Fernandinho Beira-Collor está uma postagem de "repúdio veemente a uma ação aparatosa".

Beira-Collor acha que a ação foi invasiva, arbitrária e desnecessária: "A medida invasiva traduz os tempos em que vivemos, em que o Estado Policial procura se impor ao menoscabo das garantias individuais seja do ex-presidente, do senador da República, ou do simples cidadão".

E aí vem então a grande pérola que revela o quanto essa pandilha de canalhocratas se acha melhor que todo mundo: "Se nem os membros do Senado Federal estão livres do arbítrio, o que se dirá do cidadão comum, à mercê dos Poderes do Estado". 

Mas vai te catar, ô safardana! 

Os "membros do Senado" da sua laia, além de frouxos, molengões e promíscuos, são menos, muito menos do que pensam e tentam demonstrar. Os membros do Senado, da sua e de todas as espécies são pagos com o dinheiro do "cidadão comum"; são empregados do cidadão comum. 

É por que tiram dinheiro de todos nós comuns que a caterva consegue ter dez, vinte casas; guarda-roupas da Armani; aviões, coleções de carrinhos tipo assim Ferrari, Lamborghini, Porsche... 

Por favor, nos poupe, ó Parlapatão das Alagoas. 

Poupe-nos e nos devolva duma vez a grana que vem nos tirando, desde os tempos do PC Farias. 

Pode até ficar com aquela Fiat Elba que o transportou pela saída dos fundos do Palácio do Planalto.

E tenha dó e piedade de você mesmo que não passa de uma fichinha-sujo, perto do patrimônio que têm os que ainda não foram flagrados com a boca na botija. 

O dia em que botarem a mão na carcaça - e não falta muito para isso - do chefe de todos vocês, aí então é que vocês vão ler no Facebook:

"Se comigo que sou o chefe dos chefes, não estou livre do arbítrio, o que se dirá então de um pé-rapado, um trombadão como o Fernandinho Beira-Collor"?!?