O medo

TENHA MEDO DO QUE O GOVERNO PODE FAZER COM VOCÊ. NO BRASIL GOVERNAR É SATISFAZER NECESSIDADES FISIOLÓGICAS.

31 de jul. de 2015

HOMO-BOMBA COLOCA DILMA
NA ALÇA DE MIRA DA LAVA JATO

O Petrolão espirrou óleo sujo no Eletrolão. Taí a prisão do prepotente Othon Luiz Pinheiro da Silva, presidentão da Eletrobosta aquela lá de Angra. Está aí também o Cardeal que não deixa ninguém mentir. Dilma Vana gosta de cachorro, mas sempre tratou muito bem do Cardeal, sua ave rara que ainda não começou a cantar.

As duas figuras são minas da energia que Dilma Coração Valente tanto ama de paixão. A fonte jorrou, vazou do óleo e do gás para o setor elétrico - praia da Dilma Tocha de Mandioca.

Não que a Petrobras fosse um grão de areia e que agora toda a quimera se esfume, nada disso. Dilma vem se dando bem e nadando de braçada na Petrobras há muito tempo, desde quando era ministra do Brahma quando ele era dono desse país e ela presidia o Conselhão da Petrozorra.

É que a eletricidade, a energia desse país sempre foi a sua grande morada; o seu lar, doce lar. Dilma Vana foi secretária de Energia no governo do ex-engraxate Alceu Collares, nos seus tempos de mineira com coração gaúcho.

Segundo Lula da Silva, o Brahma do Clube dos Empreiteiros, ela antes de ser a Mãe do PAC foi a Mãe da Luz e, até por isso mesmo, o brahmanista a fez ministra das Minas e Energia.

Aquela coisa de suas públicas e notórias relações institucionais e vocacionais com Valter Luiz Cardeal não quer dizer nada, mas diz tudo.

Agora, voltando à vaca fria antes que ela tussa, essa coisa de prenderem e arrebentarem com a raça desse tratoral engenheiro naval e vice-almirante Othon Pinheiro da Silva, deu direto nos dedos da Mulher Sapiens.

O cara é todo metido a besta. É tido e havido como grande coisa, inclusive zeloso guardador dos segredos da caduca bomba atômica brasileira, dos velhos tempos da rançosamente chamada rancorosa ditadura militar dos idos de 64.

A prisão desse bamba da ciência nuclear republicana, não é fraca, não. Mostra que o elenco da Operação Lava Jato não é de brincadeira e não tem medo de cara feia.

Iniciada a reinvenção da democracia nesse país, Othon Luiz, o Homo-Bomba, passou a conduzir, por inspiração de Lula, o interlocutor de alto custo dos empreiteiros, a construção interminável das usinas nucleares de Angra-1, 2, 3, 4 cinco mil que agora tropicou mas ainda não caiu.

O Homo-Bomba foi em cana por corrupção. Era o papa da área da energia, praia de Dilma Vana que, para todos os efeitos e defeitos, sabe de nada, inocente... Talvez Othon e Cardeal recebam, cada um a seu tempo, nos próximos dias, um telefonema com o código do silêncio "tamo junto nessa, companheiro!".