O medo

TENHA MEDO DO QUE O GOVERNO PODE FAZER COM VOCÊ. NO BRASIL GOVERNAR É SATISFAZER NECESSIDADES FISIOLÓGICAS.

14 de jul. de 2015


BOLSA DE APOSTAS
Senadores da mais alta conta da base aliada - seja lá o que signifique "alta conta" para essa pandilha - apostam que do jeito que a coisa vai, quando setembro vier a Tocha Sapiens deve mudar de domicílio e residência. Não mais terá direito a usar o Palácio Alvorada como cenário de suas pedaladas matinais.

ALMOÇO COM BRAHMA
NO PALÁCIO ALVORADA

Enquanto a Polícia Federal anda no encalço dos bandoleiros republicanos, a Mulher Mandioca se reuniu com o Brahma Sapiens e mais os mensageiros ministeriais Aloízio Mercadante, Edinho Silva e Jaques Wagner.

As conversas se deram num almoço no Alvorada, ainda residência oficial de quem exerce a Presidência da República nesse país. O regabofe se estendeu até às quatro da tarde.

E no meio do foguetório todo, sabe o que foi que o grande guru, presidente de honra do PT sugeriu a Dilma Vana? Um punhalada nas costas!

Disse que o melhor que ela tem a fazer agora, diante do mais baixo índice de aprovação popular a um presidente que já se viu na história desse país, é nada mais e nada menos do que botar a cara na rua...

Quer dizer, ele disse assim "Dilma, inventa aí uma agenda positiva e vai percorrer o Brasil". Falou mais ou menos desse seu jeito galhofeiro de botar os outros na fogueira. Também não chegou ao ponto de dizer pra criatura "bota o traseiro na janela pro povo passar a mão nele".

Falou como se fosse sério; como se não houvesse perigo de Dilma Vana levar, mais que um panelaço, uma panelada. Falou assim como quem não estava enfiando um punhal nas costas daquela que hoje é o maior empecilho para as suas pretensões de voltar ao Palácio em 2018.

O Brahma é assim mesmo, fala e se movimenta hoje, como se a Lava-Jato já estivesse terminando e nunca, jamais, pegará no seu pé.

Fala como se, ao primeiro sinal de revista completa da Polícia Federal nas suas redondezas, não fosse mandar o Exército de Stédile e as tropas dos pelegos sindicais mostrarem nas ruas quem é mesmo bom de briga nesse país.