O CRIME CONSUETUDINÁRIO
A força-tarefa que defende a Dilma na efervescente questão do impeachment descobriu que as pedaladas fiscais que ela deu e vem dando, são iguaizinhas às pedaladas que Fernando Henrique Cardoso começou a dar no seu terceiro ano de governo, lá por 1998 e que o Lula continuou dando nos seus oito anos de domínio total dos fatos.
E assim, em nome da defesa da bikebarbeira, Dilma Vana, o PT e os vassalos do poder dominante, acabam de criar a figura não do Direito, mas do Crime Consuetudinário.
E eis então aí os pais do crime consuetudinário, aquele que à margem do processo normal de obediência às leis, se impõe pelo costume.
A invenção do crime consuetudinário saiu do terreno das ideias e se consolidou na prática corriqueira e cotidiana.
Ela hoje é conhecida e consagrada pelo costumeiro, digamos, mau hábito dos que vêm nos governando desde 1985, triste ano em que Sarney foi o semeador dessa democracia de gabinete, fértil em gaveteiros públicos e notórios. Em matéria de crime consuetudinário, essa turma está pra lá de mal-acostumada.