MISTURA DE ARAQUE
COM ARAGÃO
Eugênio Aragão o ministro mandão, já botou as manguinhas de fora. Disse que se sentir "cheiro de vazamento" demite toda a equipe da Polícia federal. E que "não preciso de provas". A Polícia Federal diz ele, está sob o controle do seu ministério e pronto.
Ah, então tá. Esse cara é o gênio: se não precisa de provas, basta saber o que todo mundo sabe; manda prender a Dilma e o Lula agora mesmo.
Esse Aragão está assim mandão, pelo desbunde do cargo. Sentiu a picadura da mosca azul. O servilismo lhe subiu para a cabeça.
Mal sabe ele que nem a Dilma Vana, essa caneteadora-mor da democracia de gabinete e de gaveteiros, que manda nele, está mandando porcaria nenhuma nessa República do Petrolão..
Essa coisa de dizer que prende e arrebenta, sem provas e coisa e tal, está mesmo é depondo contra tudo aquilo em que Dilma ainda consegue se agarrar para proteger a pandilha que integra o seu governo: o tal amplo direito de defesa e, evidentemente, as provas.
Isso, sem falar na decantada "presunção de inocência", uma das tábuas de salvação de Dilma Vana. Como assim, "cheiro de vazamento", cara pálida?!? Só se for vazamento de gás...
Porque vazamento, "vazamento" mesmo, nessa República do Petrolão, qualquer um pode inventar.
O próprio time do novo ministro da Justiça de Dilma, pode vazar de propósito o que lhe der na telha, só para incriminar "toda a equipe da Polícia Federal" e acabar com o braço direito da Operação Lava Jato, como sonham Dilma Vana, Lula da Silva e o PT de cabo a rabo.
O que Dilma mais pede, diante das denúncias contra ela, contra Lula e contra o seu time de comandados, é justamente provas. Ela sempre quer provas. Agora vem esse ministro de araque, o Aragão, metido a bonitão mandão e diz que não precisa de provas.
Ele que diga isso para a patroa dele que eu quero ver. Em seguidinha Dilma Vana faz dele uma mistura de araque com Aragão, o Araqagão.
O RECURSO DE CARDOZO
Gilmar Mendes, ministro do Supremo Tribunal Federal, anulou a nomeação de Lula para ministro da Casa Civil da Dilma. Agora, vem aquele que foi o mais pusilânime dos ministro da Justiça da história desse país, Zé Eduardo Cardozo, hoje travestido de advogado-geral da União, dizer que vai recorrer da decisão de Gilmar Mendes.
É que, em nome do bafo do tal "direito da mais ampla defesa" e da elástica e. no mais das vezes, perniciosa "presunção de inocência", ele atropela a jurisprudência e segue os passos de Aragão, o seu substituto fanfarrão, para quem as provas não têm a menor importância.
Esse governo, quando tem tudo para fazer as coisas certas acaba fazendo o que os seus opositores mais gostariam de fazer para lhes puxar o tapete.