Roberto Stuckert F°/Planalto
Dilma disse que a fala da sua incitatus nas Relações Institucionais "serve como teste na defesa do novo imposto". Cá pra nós e que ninguém nos leia, nem nos ouça: isso não é respaldo, isso é jogo de caxangá, um bota e tira cheio de espertezas pra cima dos escravos de Jó. Tá na cara que não é respaldo coisa nenhuma. Trata-se apenas da devida cobertura à ordem que a própria Dilma deu a Ideli para jogar o assunto nos holofotes da mídia que vai na conversa.
Dilma, tanto quanto Seu Encarnado - o que nunca desencarnou do governo - quer a volta da CPMF seja lá com que apelido tenha e venha.
Eles são da banda larga que acha pouco o que a corrupção fez com a dinheirama que saía dos nossos cheques, por anos a fio, e que nunca chegou aos hospitais e muito menos aos postos de saúde dessa pandilha de sevandijas que não precisa do SUS, pois todos eles têm cobertura de padrão Sírio-Libanês e similares. E isso sim é que é respaldo.
Já o "respaldo" à ameaça de Ideli Salvatti - essa espinhenta arraia miúda - é só prosopopéia flácida para ninar bovinos. Mas logo, logo vai servir para mostrar que no Brasil a maioria absoluta está à mercê da minoria esmagadora, subjugada por uma elite dominante que ficou podre de rica e que não tem nenhum respaldo de credibilidade para garantir que os recursos serão mesmo aplicados na saúde do povo brasileiro, cuja vida está pela hora da morte.