Ao mostrar o espanador de pó que trocou pela vassoura do lixo pesado, Dilma apenas está tornando público o seu ineficaz instrumento de combate à corrupção geral que se juntou à herança maldita que Lula lhe deixou, transformando a Esplanada dos Ministérios na maioria lixeira a céu aberto do Brasil e cuíca do mundo.
Com a notória preocupação de não ser mais alarmista do que faxineira promovida a removedora de pó, Dilma chama a roubalheira desenfreada e a corrupção desbraguelada pelo apelido singelo de "malfeitos".
É então, por isso mesmo, por suas próprias palavras que, antes até de serem autuados e carimbados como suspeitos, estão todos eles, sem exceção, consagrados pela primeira-presidenta como malfeitores.
Esse carimbo oficial - se lhes serve de consolo - pode ser tomado como um alento pelos homnes de boa vontade que viram o Brasil se transformar nesse lixão interminável.