O DEM está atucanado. Indeciso, não sabe o que fazer com Zé Roberto Arruda. Se Lula, ao invés de ser presidente de honra do PT fosse presidente do DEM, já teria deixado Dilma de lado e indicado Arruda como candidato à presidência em 2010. Hoje, depois do escândalo dos pés de meia, ninguém tem um perfil mais adequado do que o governador propineiro para dirigir o Brasil.
Arruda já mandou avisar: - Não aceito Michel Temer como meu candidato a vice. Seu nome mal e mal apareceu no escândalo...
O DEM vai empurrar com a barriga a expulsão de Arruda e assim colaborar com sua permanência no governo do Distrito Federal até começar sua campanha para mais um período de quatro anos de propina imune e impune. Afinal, Lula já saiu em sua defesa - como fez com Sarney quando o maranhenses andava todo emaranhado: "Imagens não falam por si". Então, faz sentido. Se Sarney ficou de presidente do Senado, por quê Arruda não pode ficar governador de Brasília?!?
A última pesquisa encomendada revela que Lula do Brasil Da Silva chegou aos 83% de aprovação popular. Enfim, bateu os índices das pesquisas que Golbery encomendava para o general Ernesto Geisel. A enquete revela também que Zé Serra conta com 38% da preferência dos eleitores para subir a rampa em janeiro de 2011 e diz que Dilma Roucheffe chegou a 17% no conceito dos brasileiros. A consulta apontou, porém, para um dado que deixa seu maior cabo-eleitoral com as barbas de molho: a rejeição do poste preferido do presidente subiu para 41%.
MESA DE BAR
- O que você acha de Dilma na vitrine?
- Chama a atenção.
- Então é por isso que ela tem 41% de rejeição...
- Como assim?
- Ora, o que ela mais gosta é de chamar a atenção dos outros.
Veja a vida com bons olhos: quanto mais aumenta a popularidade de Lula - ele subiu de 81% para 83% - mais insignificante fica parecendo dona Dilma Roucheffe. Ela conseguiu atingir 41% de rejeição. Por mais que se esforce continua sendo antipática. É o tipo de mulher que não desperta nenhuma inveja nas outras mulheres.
Veja a vida com mau-olhado: esses 81% de paixão por Lula são uma ameaça nunca vista à democracia. Toda tirania começa assim. Já pensou se algum programa desse governo tivesse dado certo?
Veja a vida como ela é: o único programa que deu certo foi o Bolsa-Família. Deu certo, justamente, porque não é um programa de governo; é um plano de poder.
Os superticiosos de Brasília agora não querem mais saber de plantar pés de Arruda. Preferem cultivar um bom pé-de-meia.
Para quem está acostumado a engolir sapo grande, sapo pequeno, sapo barbuido, não tem nada demais comer um panetone embalado numa meia.
Assalto em Brasília: - A meia ou a vida!
Os bandidos do Distrito Federal já se atualizaram. Caiu de moda o famoso "mãos ao alto". Nem as ameaças politicamente corretas "a bolsa-família ou a vida" ou o mais recente "Sua casa, ou a sua vida" a bandidagem está usando mais. Agora é "plante uma bananeira"! Há ladrões mais chinelos e diretos: "Meias ao alto"!
A farra de Zé Arruda e seus propineiros era tão grande que já estudavam a abertura de licitação dirigida para a compra explícita de meias-calças.
Esta semana, em Brasília, o rapa apreendeu nas bancas da Feira do Paraguai mais de mil vídeos pornôs. As cenas mais inocentes mostravam os canastrões escondendo o dinheiro de suas sacanagens em meias e cuecas de grifes duvidosas.
O jornal Chongqing Evening News, da província Chongqing noticiou esta semana que um chinesa, moradora daquela localidade na China, aceitou acordo para bater no marido no máximo uma vez por semana. O acordo - firmado com a presença de familiares e testemunhas - foi proposto pelo marido, um babaca de 32 anos chamado Zhang. A razão da proposta é que - ele mesmo disse - é frequentemente agredido pela esposa, Chen, sempre que discutem.
Chen, sua delicada mulher, pratica kung fu desde criança, e disse aos repórteres que "não consegue conter suas mãos" durante uma briga. Ela, carinhosamente, admitiu que se arrepende cada vez que vê o marido com o olho roxo.
Zhang, o marido que não se zanga, está desconsolado com a decisão da Justiça. Agora vai ter que sair por aí, nos demais dias da semana, para apanhar dos outros na rua.
