Leonel Messi é o personagem. . .
Moisés Pereira
Porto Alegre
Porque envolvido com uma série de eventos pessoais, sociais,sazonais e de toda a ordem tenho neglicenciado em meus post(s\) noSanatório. Também porque a temporada futebolistica pelo menos no Brasil encerrou e ficamos restritos a acontecimentos esporádicos, beneficentes, festivos ou alternativos.
O maior acontecimento do calendário do futebol internacional ocorreu nas duas últimas semanas na Ásia com a realização das finais do Torneio mundial inter clubes patrocinado pela FIFA.
Como tem-se repetido já há alguns anos e embora a participação de campeões de todos os continentes a final é disputada pelo Campeão da Libertadores e o Campeão da Liga dos Campeões da Europa.
Este ano não foi diferente e em Dubai decidiram o título o Barcelona campeão europeu e o Estudiantes campeão da América.
A tradição argentina em competições desse nível representava a esperança de um enfrentamento digno do time de Veron contra as estrelas do time da Catalunha, o flamante Barcelona de Lionel Messi.
O gol cedo, acidental de Bosseli colocou os platinos na frente e definiu logo a estratégia do jogo. . . o domínio do Barcelona, tecnicamente muito superior e a postura especulativa do time de Veron apostando na catimba, na bola truncada, para levar a vitória até o fim.
A frase não é minha, mas o Renato Klix Pereira, por coincidência meu filho, terminado o jogo, fazia, contato e sugeria : o Estudiantes provou do próprio veneno. Perdeu o jogo da mesma forma que muitas vezes os times argentinos ganham.
Tem uma jogada ensaiada que teimam em aplicar e via de regra encaixam, e depois transferem o problema para o adversário. Porque a bola apresenta sempre novas alternativas neste encontro terminou prevalecendo a maior categoria do Barcelona, sem dúvida, distante em sua composição de astros, do onze platino um time tão disciplinado taticamente quanto limitado qualitativamente representando a realidade do decadente futebol de los hermanos.
É um momento histórico para o Barcelona que perdera recentemente duas decisões do Mundial e que agora coroa um ano perfeito de grandesvitórias.
Ainda como complemento do exito catalão seu princiapal jogador Lionel Messi ganha o título de melhor do ano da FIFA sendo oprimeiro argentino a conquistar este laurel.
Curiosa é a reação dos torcedores argentinos que ontem hostilizavam Messi pela sua comemoração do gol que deu o título diante do Estudiantes. Esses mesmos torcedores receberam os jogadores doEstudiantes triunfalmente ontem em Buenos Aires conduzindo-os em cortejo até La Plata.
E hoje a Argentina volta a comemorar esta vitória de Lionel Messi embora com a desconfiança de que na seleção nunca chegou a ser decisivo para as vitórias do time de Maradona.
Sobram razões para eleger Messi, meu personagem da rodada, este argentino forjado na Catalunha onde chegou esquálido, ainda "pibe" nas divisões menores do Barcelona e hoje chega ao estrelato.