O medo

TENHA MEDO DO QUE O GOVERNO PODE FAZER COM VOCÊ. NO BRASIL GOVERNAR É SATISFAZER NECESSIDADES FISIOLÓGICAS.

2 de nov. de 2015

ELES TÊM MEDO É DA JUSTIÇA,
ELES TÊM MEDO É DE VOCÊ!


Então, vamos combinar, quem está dedurando não é a revista Época. Ela está só editando o que o Conselho de Controle de Atividades Financeiras, organismo do Ministério da Fazenda, descobriu ao analisar as transas bancárias de Lula, e três ex-ministros desse governo, Fernando Pimentel, Antonio Calocci e a velha Erenice de Guerra.

O quarteto-maravilha movimentou nos últimos anos coisa de R$ 300 milhões, sem justificativas plausíveis para tanta entrada e saída de dinheiro.

Em quatro anos dourados, o mexe-mexe bancário de Lula foi da ordem de R$ 52,6 milhões. Mas a grana não pensem que a grana caiu do céu.

Ela caiu no colo do mais caro palestrante do mundo, graças ao agenciamento eficaz do Instituto Lula que sabe a matéria prima que tem na sua agenda de espetáculos: as histórias que Lula tem pra contar.

Não há no mundo, principalmente nas ditaduras sul-americanas e africanas, nada mais interessante nem mais edificante do que uma palestra de Lula.

Até hoje, no entanto, não se conhece um único brasileiro que saiba qual é o conteúdo mágico das apresentações de Lula que mereçam receber o cachê que as plateias internacionais embevecidas se dispuseram a pagar para esse astro da palavra fácil e do improviso inebriante.

Se alguém souber sobre o que foi mesmo que Lula falou nesses verdadeiros Stand Up Comedies pelos quais recebeu rios de dinheiro, por favor, não me diga.

Contem para o pessoal do Conselho de Controle de Atividades Financeiras, lá do Ministério da Fazenda. Pode ser que eles entendam a riqueza do maior e mais caro orador de todos os tempos.

E talvez até eles tenham mais do que a coragem, a liberdade de entregar essa batata quente nas mãos da Lava Jato.

Não adianta nada entregar  documentos e dossiês para mim. Eu sou apenas mais um redator independente, sem nenhum compromisso com a isenção. Não tenho partido, não sou de direita, de esquerda nem de centro: diante do fato, não me escondo, eu opino, eu comento.

Eu escrevo sempre a minha opinião. Não é disso que os vigilantes da web-media, que os censores da internet têm medo. Eles têm medo é dos leitores.

Eles sabem que são os leitores que podem fazer a diferença. E assim, quem escreve acaba sendo um perigo, porque vocês passam a ser perigosos para os planos de riqueza e poder dessa pandilha que há 13 anos vem arrombando e deixando arrombar o nosso país.

Se quando me lê, você entende como eu me entendo, você é o fiel da balança que pode fazer pesar o prato da justiça para o lado do povo e não do governo. É da justiça que eles têm medo. E de você.