O medo

TENHA MEDO DO QUE O GOVERNO PODE FAZER COM VOCÊ. NO BRASIL GOVERNAR É SATISFAZER NECESSIDADES FISIOLÓGICAS.

27 de nov. de 2015

BANGUE-BANGUE À BRASILEIRA
NA PRAÇA DOS TRÊS PODERES


Pronto, todo mundo está contente e feliz da vida ,menos os partidos e os políticos governistas, porque o Teori Zavascki botou um escroque de fina estampa e corrupto ativo e passivo na cadeia.

Ainda que por pouco tempo, Zavascki prendeu Delcídio do Amaral, o Tal, na liderança do governo e Executiva Nacional do PT.

O supremo julgador fez o que já deveria ter sido feito há muito tempo com esses mais de 300 picaretas que comandam o Brasil que tomaram de assalto e não só com o Delcídio

Tá todo mundo feliz, mas eu confesso que estou com um pé atrás...  Por que, Zavascki, essa força e agilidade: por desaforo, por birra e pirraça? Por que quis, por que pode?!? Se é por isso tudo, ou só por uma dessas razões, eu tô com medo.

Trata-se  de mais um gavetaço nessa democracia de gabinete.

Esses raios e trovoadas no uso e abuso da lei, sob a capa de que Delcídio e seus pares e ímpares exercitaram corrupção ativa e passiva, cometeram desvios de conduta moral e fazem obstrução à Justiça, me parecem apenas uma demonstração de força, de prepotência, de poder absoluto.

Capturo no seu olhar uma espécie de troco, tipo assim: "tu me ofendes, eu saco minha caneta, a mais rápida do Centro-Oeste brasileiro".

E percebo também que o xerife vai continuar atirando tinta, quando o homem de preto, o mais recente vilão da Esplanada quiser suborná-lo: "largue sua caneta que eu puxo meu cartão corporativo".

Esse jeito de toga nobre ligeira e impenetrável do Teori Zavascki lavar de tinta a Praça dos Três Poderes, me deixa com medo de que os outros 10 supremos julgadores o tomem como modelo a ser seguido daqui pra frente.

Esse poder desmedido que arrepia a Constituição, me assusta tanto, quanto esse império do crime organizado que hoje é o Estado que rouba e deixa roubar.

Acho até que foi a pressa que Zavascki deu ao rito e ao ritmo da prisão de Delcídio Amaral que me pegou de surpresa, posto que acabou com a lorota de que "a Justiça tarda, mas não falha".

Tô com medo que, daqui pra frente cada ministro da Corte de Lewandowsk, diante de qualquer suspeito ainda que contumaz malfeitor, justifique suas decisões com o simples argumento "eu conheço os meus limites", bem como Hitler falou antes de deflagrar a Segunda Guerra Mundial.