Pressionada muito mais pelos aliados do que pela oposição, Dilma Vana
vai ter que quebrar a cabeça para juntar as peças que precisa para não
ser derrubada por Lula na próxima subida pela rampa. Ela não tem o
necessário jogo de cintura para tocar o grande Mensalão do Brasil que é a "estratégia de coalizão pela governabilidade" que o Band-Aid Ambulante no seu calcanhar implantou no Brasil desde que chegou ao poder, em 2002.
Sua
candidatura padece de perigo iminente pois, o que informa a rádio
corredor do Palácio é que ela está decidida a não ceder ao que, na vida
comum das pessoas comuns se chama de chantagem entre integrantes do
mesmo círculo de relações. Dilma Vana não quer e diz que não vai pagar o
preço do olho grosso que o PMDB coloca para manter a velha amizade.
Dilma Vana acha que ainda tem hoje popularidade
bem maior do que Lula e FHC tinham a esta altura dos seus antigos
mandatos. Ela está convencida que os próximos problemas com o Congresso
Nacional serão criados muito mais pelos aliados do que pela sua falta de
habilidade na hora de promover a articulação política. Essa rebeldia da
primeira-mulher-presidenta bate de frente com a estratégia da coalizão,
eufemismo para Mensalão, único parâmetro para a conquista e manutenção
de aliados na política brasileira. E este é um pecado mortal, na antevéspera de uma já tremelicante reeleição.