ORA DIREIS, PLEBISCITO OU REFERENDO?
Pô, não é disso que a
gente tá falando! Não é isso que a voz rouca das ruas está gritando! O
que se quer de verdade e antes de tudo é a reforma moral: corrupto não;
ladrão é ladrão, cidadão é cidadão!!!
TAÍ O LULA!
Queriam saber aonde Lula se enfurnou durante a mais aguda crise dessa República dos Calamares.
Ora,
desde que Dilma mandou fechar aquele escritório do governo paralelo que
ele montou em São Paulo sob a gerência de Rosemary, ele se homiziou no
novo gabinete da Presidência do Brasil de Dilma sob o disfarce de
Instituto Lula, o paraíso dos lobbies internacionais e dos negócios
submersos de Estado.
É ali que o outrora maior agitador
do ABC, trampolim para os portões de fábricas e palanques nacionais,
desvia o rumo das manifestações indignadas da rua contra a corrupção e a
desiguladade social, para as cavernas dos tradicionais sindicatos e
outros perigosíssimos "movimentos sociais".
Lula já
conversou com todos eles e já está escamoteando para o PT o golpe
safardana da reforma política. Já desviou o rumo do clamor das ruas para
o debate de puro arrego entre plebiscito e referendo.
Pronto,
a manobra virou golpe. O povo esteve pedindo até agora o fim e o
castigo da corrupção e melhor qualidade de vida. Lula se adonou, como
sempre faz de tudo que passa por perto dele, da mobilização espontânea
de rua e está transformado-a numa reles discussão sobre uma enganadora
reforma política.
Já disse intramuros a seu séquito que
vai fazer a reforma política que Dilma não conseguiu fazer. O camaleão
finge não lembrar que antes de estar nesses três últimos anos presidindo
o Brasil por baixo dos panos, ele foi presidente oficial desse País por
oito anos, desde o malfadado ano de 2002.
Tratar de
reforma política já é desviar o rumo da História do Brasil que começou a
ser reconstruída na semana passada pela mobilização espontânea da
população. Só mais um golpe dessa pandilha de sevandijas que humilha o
Brasil decente; que debocha do brasileiro de boa vontade que clama por
moralidade: corrupto não; ladrão é ladrão, cidadão é cidadão!