A "melhor" Copa do Mundo que vá para a Inglaterra ou para qualquer outro
lugar do mundo; a gente sempre poderá assisti-la pela TV, como sempre o
fazemos desde 1950.
Claro que há cláusulas bilionárias para um pé atrás na realização da "melhor" Copa do Mundo trazida cá para o nosso país pelo então presidente oficial da República, Luiz Erário Lula da Silva e sua banda larga de lobistas, farofeiros e guardanapeiros.
Esse pé atrás, no entanto, não doeria tanto como levar um pé no traseiro, como a gente levou antes mesmo que essa negociata se transformasse em triste realidade, quando o secretário de Josph Blatter na Fifa, chutou os fundilhos do Brasil dizendo que eramos um país devagar, quase parando.
Prejuízo monetário para nós é o de menos. Ninguém no mundo nos bate em matéria de arrecadação de impostos que, aos bilhões, são atirados para o ar pelo governo que se garante no poder comprando alianças e fazendo novas amizades, terceirizando aliados em forma de cargos, salários, mordomias, ministérios e outros tipos de moedas corriqueiras, próprias de lobistas, consultores e mensaleiros.
Esses bilhões arrecadados - só de 1° de janeiro até hoje o governo abocanhou mais de R$ 720 bilhões em tributos - têm construído massas de manobra, em vez de serem empregados na saúde, na educação, no transporte, na segurança, no sistema prisional, nos serviços essenciais e no combate à corrupção.
Então pagar à Fifa uma saída honrosa não é nada demais. Não vai fazer nem cócegas no saco sem fundo do perdulário governo brasileiro.
Suspendam a Copa e planejem, desde já, sua tão decantada "utilização posterior". Que o tal de "valor residual" se inicie agora, logo depois desta Copa-Cozinha das Confederações.
A "melhor" Copa do Mundo que vá para a Inglaterra ou para qualquer outro lugar do mundo. A gente sempre poderá assisti-la pela TV, como sempre o fazemos desde 1950 e como estamos fazendo agora, salvo horrorosas exceções, mais abonadas e privilegiadas, cheias de dentes e de dinheiro.
Que esses elefantes brancos erigidos para as elites abominadas pelo grande lobistas mediador da negociata se transformem, mais do que em centros esportivos e lugares de grandes shows, em centrais de saúde, de formação educacional, em centros multi-administrativos.
Que se prestem, desde já, para servir à população. E que o dinheiro público volte para os cofres públicos para serem empregados devidamente daqui por diante. Sem nenhum desvio para os tradicionais e bem fornidos bolsos de lobistas profissionais travestidos de políticos.