MAIKA QUE SE CUIDE
A mulher do companheiro abandonado, Delcídio do Amaral, quer que ele faça delação premiada. pronto, o bando profissional dos assassinos de reputações, já tem três alvos fixos sob sua alça de mira para esta semana: alguém, qualquer alguém, da Polícia Federal, braço demolidor dos mandados da Lava Jato; Delcídio do Amaral, o ex-companheiro líder do governo e agora sua mulher, Maika do Amaral, que não tem qualquer vocação para o codinome Daniel. Maika que se cuide, os especialista em maledicências podem mirar além da reputação.
PELO DATAFOLHA, LULA JÁ ERA
Para quem quer e gosta, o instituto Datafolha revela neste fim de semana que Lula já era, se as eleições fossem hoje. Numa primeira indução, Aécio teria
31%, contra 22% de Lula e 21% de Marina Morena.
Com Alckmin no lugar de
Aécio, Marina Morena apareceria na frente, com 28%. Já nas simulações de um provável segundo
turno, Aécio derrotaria tanto Lula como Marina.
E o melhor de tudo para azar dos planos de 200 anos de poder do PT, Marina Morena venceria Lula e Geraldo Alckmin que, por sua vez também tiraria a sua lasquinha e derrotaria o inventor de toda essa bagunça generalizada que tomou conta do país.
E isso é bom, ou ruim? Bom, não deixa de ser, afinal Lula deu os doces. Mas bom, bom mesmo não é, posto que sairia quem quer que estivesse morando no Palácio do Planalto, se já estivéssemos hoje em outubro de 2018, e entraria uma dessas insalubres e insossas alternativas expostas no cuidadoso levantamento do Datafolha, sem qualquer margem de erro e notória margem de lucro.
ENTREMENTES... NO ESTADO LÂMICO
Domingo é dia de missa. Não para quem é do Estado Islâmico. Eles não precisam de missa para rezar. Passam rezando o tempo todo. Pois, como é domingo, por aqui nesse Estado Lâmico de Norte a Sul; do Planalto Central aos interiores de Minas Gerais e à Orla do Espírito Santo, é dia de contar histórias. Vou dar uma rapidinha e depois a gente fala de outras coisas...
Era uma vez... Lá pelos findos idos dos anos 70, eu tinha um amigo aqui em Brasília que era do staf da Segurança da Presidência da República. Às sextas-feira, a gente sempre tomava uns chopinhos ao cair das tarde que cedia lugar à noite. Esse parceiro de happy houra, era extrovertido, brincalhão e contador de piadas, como bom carioca que era.
Mas, depois da terceira tulipa, ele se fechava em copas. Não dizia mais uma palavra, não ria, nem abria pra nada, quem que a vaca não fosse pro brejo. Numa dessas sextas, antes do terceiro chope, a gente falava sobre segurança pública e notória. E ele me disse, quase segredando:
- Segurança, segurança mesmo de que um presidente de República, de qualquer república, sofra um atentado, não existe...
- Como assim? - Fingi querer saber.
- Só existe segurança se... O autor do atentado se preocupar em ser preso. Se ele não se importar de matar ou morrer, não há esquema de segurança no mundo que o detenha.
Ponto. A historinha é esta. Mas a história traz outra por dentro. Quer dizer, já naqueles tempos, qualquer terrorista tipo assim Estado Islâmico poderia ter matado tranquilamente, o presidente do Brasil que era então João Baptista Figueiredo, ou o Zé Sarney que foi presidente depois dele, mesmo sem ter recebido a faixa das mãos do general que na hora da posse se mandou por uma saída lateral.
Bolas, os caras do Estado Islâmico gostam mais de morrer do que de viver. Morrer é uma honra para eles. Matar e morrer eleva um terrorista aos céus. Então é isso.
Não adianta querer combater o Estado Islâmico, bala com bala, porque quem matar um executor desses não acabará com o Estado Islâmico; o morto da vez será sempre o penúltimo. Outro fanático por morrer virá. Para ser o penúltimo. E assim é que, de penúltimo em penúltimo, presidentes do mundo inteiro podem morrer em penca.