DOMINGO, MAIS OU MENOS UMA SEMANA
Domingo. Pois, então é uma semana que passou, ou mais uma que começa? Se é semana passada, o resumo foi tenebroso, eis que em desespero de causa diante da inflação, o governo brasileiro juntou a fome com a vontade de comer. Dilma, a que não cumpre promessas fez um negócio da China que tem fama de não pagar o que deve.
Se é semana que vem, a perspectiva está no alto preço do tomate, da cebola, do leite, do pãozinho de cada dia, tudo pela hora da morte.
Se é só um domingo, simplesmente um domingo, estamos no ponto morto. Entre a cruz e a espada. E no meio das balas perdidas.
O Brasil continua sendo um dos campeões mundiais em violência urbana e bancando a pátria educadora, sem rumo e sem presidente de fato, posto que o vice Michel Temer e o messias Joaquim Levy têm, pela ordem, Michel Temer cheio de propinas em forma de cargos para distribuir e Levy a chave do cofre, arma poderosa para matar o dragão da inflação.
De resto, é domingo, apenas domingo e a saúde vive de dengue, de hospitais sem leitos, querendo Mais Médicos e sem uma política séria que faça o Brasil feliz.
É domingo, bola pra frente que atrás vem gente e a tarde é de futebol. Eu vou assistir ao Barcelona na TV que o futebol do Barça é que é futebol e não a bolinha murcha do meu Vasco que é tão ruim quanto mengos, curingões, galos, tricolores, colorados e a seleção da nova e obstinada era Dunga.
E lá se vai o domingo. Mais um domingo. Lá se foi outra semana. E lá se vem outra semana. E segunda-feira é dia de ver na TV o companheiro Milton Pascowitch, mais um larápio bem relacionado com o poder dominante, ensinando aos federais da Operação Lava-Jato quem roubou o Brasil que estava aqui.