UMA HORA A MAIS DE VIDA
Neste sábado, dia 16 de fevereiro, o governo nos devolve a hora de vida que nos confiscou em nome do horário de verão. E, no entanto, é verão ainda. Deve ter batido remorso e, como faz o que bem entende com os dias da gente, está mandando que à meia-noite atrasemos em 60 minutos a chegada do domingo em cada relógio que usamos.
DILMA PECOU
O silêncio de Dilma Vana com relação à renúncia de Bento XVI é de um desrespeito sepulcral à figura do papa em particular e ao catolicismo em geral. Para a Igreja e para Deus, Dilma Vana pecou por omissão, pensamento e... obras.
ACIDENTE DIPLOMÁTICO
Nem tanto ao mar, nem tanto à terra. O silêncio de Dilma tem lá sua razão de ser. Na hora em que ia ditar a mensagem sobre a renúncia do papa, a presidenta-folgazã deu um tropicão com o dedão do pé no convés de uma lancha confiscada pela Marinha em que gozava o feriadão de carnaval na Bahia. Só saiu um urro. Aí pecou por palavrão!
BONS AMIGOS
Gilberto Carvalho, ex-seminarista e ainda carismático de ocasião, nega que o governo brasileiro tenha ignorado a renúncia do papa por qualquer "estremecimento" nas relações de amizade de Dilma com Bento XVI. O mala-preta dos tempos de Santo André só não explicou porque o Brasil foi um dos poucos países do planeta que não deram atenção ao caso que sacudiu o mundo religioso e o universo político-social. Dito assim, esse "estremecimento" até deixa parecer que Dilma e Bento eram apenas bons amigos.
SÓ ENTRE AMIGOS
E pensar que o Itamaraty se manifestou até sobre a participação do parisiense Maximilien Arveláiz, embaixador venezuelano, naquele ato indecoroso promovido por Zé Dirceu em defesa do PT e com críticas à atuação do Supremo Tribunal Federal no julgamento do mensalão. Antônio Patriota chegou a ser comovente: "Entre nações amigas não há constrangimentos". É como se o silêncio de Dilma agora com relação à renúncia do papa não fosse constrangedor; ou pior ainda, é como se o Vaticano não fosse uma nação amiga.