Inda que mal pergunte: cadê a foto de Dilma com Zé Dirceu, na festa de aniversário do PT? Os guerrilheiros já nem são companheiros bons e batutas? Qual é o mal de Dilma andar por aí de braços dados com Dirceu e Genoíno? Ela não aparece com Lula à toda hora?... Que coisa mais esquisita. Cadê a foto, cadê?!?
PAIXÃO CORINTIANA
Um grupo de cinco loucos corintianos está preso na cidade boliviana de Oruro. Eles dispararam sinalizadores contra um jovem torcedor do San José. O garoto de 14 anos foi atingido no olho e morreu. Edu Gaspar, dirigente do Corinthians, mostrou toda a sua preocupação: "Tivemos que sair do camarote. Não conseguimos ver o jogo. A partida perdeu o sentido". Isso é que é paixão por futebol.
MILAN GANHA DE MESSI
O Milan acabou com a alegria do Barcelona. Ontem meteu um folgado 2 a 0 no time de Messi que esteve num dia de Neymar. Quando Messi não joga bem o Barcelona vai mal. Bem como acontece com o Santos por aqui, em dia que Neymar sente a falta de Ganso.
PELÉ, O POETA
Pelé é mesmo um poeta quando fica calado - como observou há mil anos o animal social Romário hoje nas cercanias da bancada da bola na Câmara.
Agora deu um pitaco em Neymar que, nos tempos do seu reinado futebolístico, ficou devendo à educação e formação de Edinho, seu filho que preferia as más companhias a uma boa atuação no gol do Santos.
Pelé disse - diante da avalanche de comerciais, tatuagens e penteados do craque-menino que "Neymar está mais preocupado com holofotes do que com futebol".
Peralá, meu rei! O garoto é um moleque, tem 21 anos, joga bola como você jogou 40 anos atrás, tempo em que tatuagem era autoflagelo e um bom topete usava Gumex e pente de osso, marca Flamengo.
Pelé tem hoje 73 anos, 52 a menos em relação à moda dos meninos como Neymar, já podre de rico. Não vai entender nunca que aquela coisa de que "Pelé, Eterno" é só um documentário de 2004, do cineasta Anibal Massaini Neto.
E outra coisinha mais: 99% dos comentaristas que hoje insistem em fazer comparações entre Pelé e Neymar, quando encontram com um septuagenário pela frente percebem que todos eles já chegaram na sua idade. Os outros nunca viram Pelé chutar uma bola. São críticos de ouvido.
A realidade é que Pelé, como comentarista esportivo, não deu certo nem mesmo como colega global de Galvão Bueno. Ainda bem que nunca precisou nem quis ser treinador de futebol. Não teve topete para tanto.