Não adianta atirar laranja nos bolivianos
Pronto, o fiscal do Ministério Público da Bolívia diz que o menor da torcida corintiana que confessou ter disparado o sinalizador mortal no rosto do garoto boliviaano só fará parte do processo se confessar o crime em Oruro.
Abigail Saba, fiscal do Ministério Público boliviano, explica que o brasileiro só será parte no processo se fizer a confissão no distrito do crime cometido. Ela - sem dizer que lá na Bolívia los brasileños no desmoralizan y no brulan a las leyes - acrescentou ainda que, em princípio, as declarações do menor no Brasil são insuficientes para a libertação dos doze corintianos presos.
Abigail Saba, acrescentou também que a confissão no Brasil apenas indica a existência de mais cúmplices no ato criminoso.
Então estamos conversados. Na Bolívia não é bem assim como os mensaleiros luláticos acostumaram o brasileiro a pensar.
O golpe de atirar lanranja nas leis bolivianas não colou. É que por lá eles estão sabendo que do velho jeitinho brasileiro que os malfeitores do mensalão inculcaram no povo daqui eles podem esperar de tudo, até que amanhã ou depois, apareçam mais uns três ou quatro laranjinhas, dizendo-se exímios atiradores de artefatos pirotécnicos em torcidas adversárias.