Mas bah... Que vitória, tchê!

O Grêmio entrou bem na Libertadores...

E então o Grêmio começou entrando bem na Libertadores. Conseguiu uma derrota memorável por 2 a 1, depois de estar levando um acachapante 2 a 0 do fabuloso Huachipato, do Chile.

Mas é compreensível, o Tricolor dos Pampas jogava contra tudo e contra todos. Nunca antes na história desse país do futebol, um time enfrentou tantos fatores adversos: 1) jogava em casa; 2) chovia; 3) o gramado já estava horrível antes da chuva; 4) a torcida era toda a favor; 5) jogava fora da altitude das cordilheiras chilenas; 6) era a estréia do Barcos; 7) o estádio não era o Olímpico, era o Arena; 8) o apagãozinho do intervalo não chegou nem aos pés daquele blecaute que a diretoria gremista provocou ao desligar a chave-geral no saudoso Olímpico; 9) Cris era o xerife da zaga tricolor; 10) bolas, o Luxemburgo é técnico do Grêmio e não do Huachipato!

Não tinha mesmo como esperar nada melhor de um time que enfrenta assim de cara uma carrada de obstáculos tão grande. Nem tudo está perdido. Há outros jogos. E os dois próximos são fora de casa. Isso é uma tremenda vantagem.

De ruim mesmo, ficou o comentário em tom de implicância que a torcida gremista teve que ouvir já nos portões de saída do já malfadado Arena: - Mas bah, galo véio... Que baita vitória do Inter, tchê!