O medo

TENHA MEDO DO QUE O GOVERNO PODE FAZER COM VOCÊ. NO BRASIL GOVERNAR É SATISFAZER NECESSIDADES FISIOLÓGICAS.

26 de mai. de 2012

Veja dá nos dedos de Lula outra vez

A revista Veja não se emenda. Saiu neste fim de semana, informando que Luiz Erário da Silva teria se encontrado no dia 26 de abril com o ministro do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes para tentar adiar o julgamento do mensalão.

Diz a revista que, pela ajuda, Lula ofereceu a Mendes, blindagem na CPI do Cachoeira. A reportagem conta que Lula teria dito ao ministro que é "inconveniente" julgar o processo agora e foi mais adiante ainda, pois chegou a fazer referências a uma viagem a Berlim em que Mendes se encontrou com Demóstenes Fones.

Pelo que diz a Veja desta semana, Gilmar Mendes teria ficado irritado com as insinuações de Lula e disse que ele poderia "ir fundo na CPI".
Reprodução/Internet
Bons tempos aqueles dos segredos de liquidificador.

Quer dizer, Mendes devolveu a Lula o tal de "doa a quem doer" que o presidente de honra do PT pregou quando só pensava em tornar o escândalo Cachoeira maior que o mensalão, logomarca do seu tempo de governo.

A verdade é a seguinte, a revista Veja não se emenda e Lula, mal deixa de lado a bengala, recupera um fio de voz e também não se emenda. É o roto rindo do esfarrapado.

Os assessores de Lula até agora não tugiram nem mugiram. Devem estar todos no hotel Sol Bahia, lá em Salvador, tratando de encontrar uma mordaça para a liberdade de pensamento e de expressão.

Quanto a você, já está tão acostumado com esse tipo de comportamento que acha tudo muito natural. E deve ser mesmo. Afinal, o que pode significar um presidente aposentado cutucar, com jeito de chantagista, um ministro do Supremo Tribunal Federal, a mais alta corte de Justiça do país?!?

Provavelmente, nada. Culpada é a revista Veja que descobre essas coisas e as publica. Já está merecendo mesmo uma CPI só para ela.

Tá bom, CPI da Veja é implicância. Não há amparo legal para isso. Mas, Lula bem que poderia processar a revista por injúria, calúnia e difamação. Basta chamar o Márcio Thomaz Bastos, defensor das boas e mais rentáveis causas republicanas, ou não.