Márcio Thomaz Bastos, ex-ministro da Justiça de Lula - ministro de Lula e da Justiça, bem entendido - defensor do contraventor Carlinhos Cachoeira, disse palrador, tagarela e eloquente à imprensa ao sair da sala do fiasco do ano, que o silêncio do seu constituínte na audiência desta terça-feira, 22, não caracterizou afronta à Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que investiga as relações de Cachoeira com políticos e autoridades. E sentenciou: “É direito constitucional”.
Claro que o silêncio não foi afronta à CPMI - Comissão Parlamentar Muda de Inquérito. Foi, na realidade, a mais gritante e loquaz colaboração.
Ao calar-se - por recomendação do próprio Thomaz Bastos - para "não revelar provas contra si mesmo" o silencioso depoente deixou explícito que se abrisse a boca se condenaria. Pronto, nem precisa dizer mais nada.
