Expedito como nenhum atacante pífio do pífio Corinthians de Tite, Luiz Erário da Silva aproveitou o lance na Câmara Municipal de São Paulo que o tornou cidadadão paulistano e meteu o golaço do terreno que recebeu para fazer, em tabelinha com o seu próprio instituto, o que chama de Memorial da Democracia.
Div/Inst.Lula

Lula driblou de tudo que foi jeito para mostrar que o Memorial que será construído onde era a Cracolândia não será uma versão exclusivamente petista do processo de democratização pós-regime militar. Não chutou, em momento algum, que não se trata de mais uma droga para o apropriado local.
Lula aproveitou que o texto aprovado em segunda e definitiva votação na Câmara paulistana está seguindo para a sanção do prefeito Kassab, autor da proposta, e adotou a tática do ataque: disse que vai precisar de contribuições para poder construir o Memorial. Mais um gol de placa daquele que, sem bengala, é o atacante mais perigoso do Brasil.