Essa pandilha de sevandijas tem mais é que se catar. Marco Regulatório, uma pinóia! O que eles querem é amordaçar quem não escreve por linhas tortas como eles.
Marco Regulatório é a mãe! - exclamaria Henfil. Querem fazer hoje com a liberdade de expressão nesse império dos majoritários do PT, o que a Arena fez ontem com o Pasquim. O PT do Mal, esse do tal Novo Brasil é a Arena de hoje. Piorada. Se têm azia ao ler, ou quando outros fazem isto por eles, então que façam um estoque de Sonrisal e usem os textos e os trâmites legais vigentes no Brasil para processar aqueles a quem chamam de detratores por injúria, calúnia e difamação. E aproveitem para praticar o esporte que mais gostam: exigir na Justiça ressarcimento pecuniário por danos morais e materiais.
Se a Veja está mentindo, então seria muito estranho - se não fosse comum na natureza de Lula - ele não se defender das acusações de uma abjeta e descarada tentativa de tráfico de influência, para não dizer ameaça de chantagem explícita para cima de um ministro do Supremo Tribunal Federal.
CONTRAVENENO
Nelson Jobim, ex-ministro de Lula que perdeu a boca-rica por bater com a língua nos dentes contra Gleisi e Ideli, ministras de Dilma, agora está negando que Lula tenha feito pressão sobre Gilmar Mendes e o STF.
Acontece que Lula se encontrou com Gilmar Mendes no escritório do ex-ministro da Defesa para adiar julgamento do mensalão, usando como moeda de troca a CPI do Cachoeira - pelo menos é o que conta a revista Veja deste fim de semana.
E agora, você acha que um ministro da ativa, como Gilmar Mendes, tem mais necessidade de mentir do que um ministro defenestrado que não sabia que um sujeito cheio de seguranças e agendas pré-datadas como Lula, seu ex-patrão, iria aparecer, de repente, justamente no momento em que Mendes se encontrava no seu escritório?
Não é por nada, não, mas Jobim das Selvas vai ter que contar outra aqui pra Ala dos Observadores Políticos do Sanatório da Notícia. Por enquanto, até prova em contrário, vai ter que contratar o escritório do Márcio Thomaz Bastos, especialista em direito de ampla defesa.