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Rottweiller, um pouco porque é jornalista; outro tanto porque é mais mal-humorada que Muricy Ramalho. Tanto assim que prendeu uma tapona num colega da revista Paris-Match, porque não gostou de uma piadinha cheia de humor aquoso, beirando o assédio sexual. Foi quando virou Rottweiller. Ela é formada na Sorbonne, a mesma Sorbonne do Dr. Honório Lula.
Às vésperas de chegar como primeira-conviva para o jantar, ela disse à imprensa que "Ser primeira-dama não é algo com o que sonhei. Tenho medo de perder a liberdade."
Este é um ponto a ponderar. Ela sempre foi muito livre. Antes de começar a relação com Hollande, ela teve outros dois maridos. Mas isso é de somenos. O que importa é que, olhando assim bem direitinho, ela não fica devendo nada a Carla Bruni.
É glamourosa despojada, tem charme e elegância de sobra. Talvez não cante nada, mas chia muito bem. Ela é quem ronrona no ouvido de Hollande as dicas que formam a sua imagem pública. A França em peso está aliviada: sa première Dame est le plus beau du monde. E nem usa penteado à Coco Channel, nem nada.
A relação entre Valérie e Hollande começou enquanto o cara ainda era casado com Ségolène Royal - aquela que concorreu contra Sarkozy à Presidência.
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Ségolène - que também não é de se jogar fora - perdeu a eleição e ganhou um chapéu de viking. A dupla François/Royal que já produzira quatro filhos, acabou se separando em 2007.
Então já se sabe: no Château de Versailles ninguém é freira, como diria qualquer homem-presidente brasileiro, e o socialismo está tão bem preparado de jolis hommes, quanto de belles femmes fatales.