Depois de algumas varridas eventuais que, forçosamente fizeram de Dilma uma dama de ferro mais diligenta para as lidas de dona da casa do que inteligenta para as lidas de primeira-presidenta, ninguém deu bola para as promessas à moda Tancredo Neves de que, no seu governo, era "proibido gastar" e a dívida pública federal cresceu 1,3% em março e atingiu o escandaloso patamar de R$ 1 trilhão e 880 milhões.
A notícia dsse rombo não caiu do céu. Os dados são da Secretaria do Tesouro Nacional.
Essas bombas jogadas ao ar pela confraria dos especialistas em noticiário econômico são um saco para quem nasce e vive no País do Futebol e entende mais de bola do que de dinheiro, a ponto até de mesmo desempregado pagar meio salário mínimo para se acotovelar na arquibancada de um estádio só para ver o Santos ganhar o Paulistão, um certame que não vale nada.
Para não continuar tomando gol pelo meio das pernas e nem o drible da vaca, saibamos todos nós, reles pagadores dos impostos mais caros do mundo, que dívida pública federal é quanto o nosso governo deve para outros governos, para instituições nacionais ou internacionais e para a sociedade.
Esse rombo é composto pela dívida pública mobiliária federal interna, cujos credores são nacionais e dívida pública federal externa constituída por credores internacionais.
Dizem os entendidos, no bom sentido da coisa, e a gente foi buscar nas ferramentas que estão ao alcance de persecutórios redatores deste Sanatório que parte da dívida pública federal, conhecida por mobiliária, está em poder de investidores.
Esses caras ou entidades superiores compram títulos do governo. E o nosso governo gosta, porque esse é o jeito Brasil da Silva encontrado pelo aparato governante que se chama Estado de financiar as suas operações sem ter de pegar dinheiro emprestado no mercado, a juros altos. Altos, mas nem tanto quanto o que o próprio governo nos aplica.
No resumo da ópera, o que acontece é que o noss governo vende sua dívida à vista e paga em prazos predeterminados, com juros variáveis, mas também preestabelecidos. Essa ginga de cintura se dá bem quando se liga à inflação.
Se você ouvir falar em taxa Selic, saiba que se trata também de uma das mais procuradas escapatórias para empurrar o fim da gastança com a barriga.
De qualquer maneira, estamos individados interna e externamente até à raíz dos cabelos. E a máquina pública não para. Não para de gastar. E assim é que devendo R$ 1,88 trilhão, o País do Futebol é Tri. A caminho do bitrilhão do mundo.