Fazendo-se de mero companheiro-conselheiro, o Alter Ego lulático foi mais que uma rima para a velha guerrilheira Dilma cansada de guerra: ele foi bom e batuta.
Botou-lhe na cabeça, com o que apreendeu ouvindo alguém lhe narrar trechos do manual de políticagem "O Príncipe", do florentino Nicolau Maquiavel, que ela deveria despir-se de toda e qualquer vestimenta ética e moral, para defender o vertiginoso sucesso do Programa de Aceleração do Crescimento do Patrimônio de Calocci como se fosse uma questão de Estado e não um caso de polícia.
Imagem captada no Google
Com isso ressurgiu, para todos os efeitos e para todas as camadas da população e da casta dos políticos brasileiros, como o verdadeiro presidente do que, até agora, vinha sendo apenas um governo invisível. Foi uma maldade; uma perversidade. Causa uma enorme sensação de piedade em quem ainda tenha coração para esses alquimistas do poder, a lastimável situação em que Dilma hoje se encontra.
Dilma - A Breve, nem chegou a presidir o Brasil. Hoje, cinco meses apenas depois de receber a faixa presidencial, já a repassou por baixo dos panos ao Seu Encarnado. Desceu a rampa.
Sua condição a partir dessa bandalheira é de uma simples, digamos, recepcionista do verdadeiro rufião dessa enorme casa de tolerância em que transformaram o Brasil, um misto de paraíso e de bordel com mais de 190 milhões de frequentadores e rampeiras, todos sempre dispostos a sustentar os gigolôs e prontos para as ressacas de mais uma grande farra.