De novo, Neymar fez quase tudo sozinho. O jogo terminou 1 a 0 para o Santos contra o Cerro Portenho pela Libertadores porque, ao invés de ele mesmo fazer os gols, resolveu deixar quatro ou cinco vezes os companheiros cara a cara com o goleiro paraguaio.
Aí, veio o Luiz Álvaro Ribeiro para a frente dos microfones e, do alto de sua investidura como presidente do clube, defendeu o atacante mais regular do time em matéria de ineficiência:
- Sou contra as vaias. Torcida precisa incentivar. Jogador não é perfeito. Se fosse perfeito, seria Deus. Perdemos gols, mas só perde gols quem tenta.
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Pronto, agora só falta avisar ao grande filósofo contemporâneo peixeiro que se a torcida só pudesse aplaudir e incentivar, não seria torcida; seria uma claque. Ou, na mais corriqueira das hipóteses, seria o único grupo de manifestantes que não provoca azia em certos tipos de dirigentes no Brasil.
Bolas, uma torcida que aplaude a inoperância de um Zé Eduardo, faz o quê com o futebol de Neymar?!? Caramba, a vaia é o aplauso de quem não gosta, já dizia o feérico falecido multimídia Carlos Imperial.