O medo

TENHA MEDO DO QUE O GOVERNO PODE FAZER COM VOCÊ. NO BRASIL GOVERNAR É SATISFAZER NECESSIDADES FISIOLÓGICAS.

26 de mai. de 2011

O APLAUSO DE QUEM NÃO GOSTA

De novo, Neymar fez quase tudo sozinho. O jogo terminou 1 a 0 para o Santos contra o Cerro Portenho pela Libertadores porque, ao invés de ele mesmo fazer os gols, resolveu deixar quatro ou cinco vezes os companheiros cara a cara com o goleiro paraguaio.

Zé Eduardo, já vendido para o Genoa, da Itália, passou uma vez mais em brancas nuvens só para irritar a torcida de poetas do Santos. Levou a culpa pelas chances que perdeu e pelos gols que os outros não fizeram. Saiu de campo vaiado. Nem deu bola, já está acostumado.

Aí, veio o Luiz Álvaro Ribeiro para a frente dos microfones e, do alto de sua investidura como presidente do clube, defendeu o atacante mais regular do time em matéria de ineficiência:

- Sou contra as vaias. Torcida precisa incentivar. Jogador não é perfeito. Se fosse perfeito, seria Deus. Perdemos gols, mas só perde gols quem tenta.


Reprodução
Pronto, agora só falta avisar ao grande filósofo contemporâneo peixeiro que se a torcida só pudesse aplaudir e incentivar, não seria torcida; seria uma claque. Ou, na mais corriqueira das hipóteses, seria o único grupo de manifestantes que não provoca azia em certos tipos de dirigentes no Brasil.

Bolas, uma torcida que aplaude a inoperância de um Zé Eduardo, faz o quê com o futebol de Neymar?!? Caramba, a vaia é o aplauso de quem não gosta, já dizia o feérico falecido multimídia Carlos Imperial.