Escorrem murmurações pela rampa palaciana que até terça-feira Antonio Calocci deve deixar o cargo de ministro-mor do governo Dilma.
Os mesmos escoadouros deixam escapar pelo ladrão que entre ser ministro e habitar o Barraco Civil da Presidência em Brasília e ser burguês num apartamento de luxo em São Paulo, adquirido por módicos R$ 6,6 milhões, Calocci prefere a vida mansa de quem chegou à elite privada nacional.
Nesse pinga-pinga, esta seria a terceira vez que Calocci põe o cargo à disposição da primeira-presidenta. E a segunda que abandona os deveres de ser um ministro acima de qualquer suspeita.
Mesmo que nessa lavagem de roupa suja Dilma tire do balaio as vestes de gala do amigo Fernando Pimentel, ainda assim ela será a grande derrotada nesse episódio de águas turvas. Quem limpou o Calocci foi a banda larga do PT paulista que lava mais rápido.