O medo

TENHA MEDO DO QUE O GOVERNO PODE FAZER COM VOCÊ. NO BRASIL GOVERNAR É SATISFAZER NECESSIDADES FISIOLÓGICAS.

27 de mai. de 2011

TORRE, TIRIRICA!

Aí então, veio o dono da WTorre, por acaso, um empresário que se acha de alto coturno que atende pelo nome de Walter Torre Jr. e se prendeu a defender o Programa de Aceleração do Crescimento do Patrimônio de Calocci. Com jeito de brabo - não soube fazer cara de sério - disse inclusive que "o ministro ganhou menos que um automóvel" pelos serviços de consultoria.

Reprodução
E ainda esbravejou como se fosse um expert na arte do Tiririca: "É uma palhaçada o que estão fazendo".

Chega a ser comovente o humor desse digno representante da camada social a que hoje pertencem Lula, Zé Dirceu, Calocci e outros similares e genéricos da nova e próspera Al-Qaeda da elite brasileira

Sempre à espreita de um bom negócio, ele defendeu com unhas e dentes o consultor mais caro do mundo e, por tabela, os contatos de terceiro grau da sua WTorre com esses virtuais senhores dos anéis, traficantes da influência que leva às chaves das burras públicas.

A defesa que Torre tenta fazer de Calocci - o Pelé das finanças de Lula - é um libelo crime acusatório contra o atual chefe do Barraco Civil da Presidência da República.

Se Calocci cobra isso que Torre acha tão pouco assim, de onde saiu então o resto da dinheirama que transformou o patrimônio de R$ 375 mil em pelo menos meteóricos R$ 7,5 milhões que vieram à tona sem que se saiba se ainda não há outros tantos tesouros submersos por aí?!?

O argumento do grande big boss Torre só não complica mais a vida e a velha história  dos tropeços morais de Toninho Calocci porque, como beneficiário e patrocinador dos pequenos negócios do olheiro de Lula no governo Dilma, ele não merece um átimo de segundo do tempo de ninguém que pretenda lhe dar uma gota de credibilidade. Confiança não é material de construção usado por aqueles que, à miúde, jogam a coisa pública na privada.

Torre Jr. perdeu a chance de ficar calado. Só serviu até agora para consolidar a nova composição do governo que hoje tem Seu Encarnado como presidente de fato; Dilma, como rainha da Inglaterra e Toninho Calocci como o rei Midas - tudo que ele toca se transforma em ouro: de automóveis populares até, não duvide, a um combalido Baú da Felicidade. Ou quem sabe lá, até as maçanetas do prédio do Tesouro Nacional.