Se existe algo de importante e muito sério na condenação a 18 anos de cadeia para esse foragido pé-de-chinelo, motorista do carro na noite do assassinato do prefeito petista Celso Daniel, é que o promotor Francisco Cembranelli provou que o crime foi político. A decisão mostra que o júri popular pensa assim; o corpo de jurados, voz da sociedade, está convencido disso.
O cara foi condenado porque participou do sequestro seguido de assassinato "encomendado pela quadrilha de políticos corruptos que agia na prefeitura de Santo André".
Falta agora enfiar na prisão a pandilha de sevandijas que, no maior "fogo amigo", encomendou a queima de arquivo.
Por enquanto, ainda na sombra, a quadrilha continua mandando. Foragida de corpo presente, livre, leve e solta. Cembranelli que se cuide. Precisa abrir o olho, essa banda podre que habita o submundo da política sofre de neurose de guerrilha urbana.