Os Tres Porquinhos, ou... Mosqueteiros

E então, feliz como só ela, Dilma Vana resolveu chamar nessa fase de transição, os trio de fiéis seguidores Zé Dudutra, Zé Dudasouza e Totonho Calocci, pelo sugestivo epíteto de Tres Porquinhos.

A história contraria os quadrinhos da realidade. A melhor alcunha para o tríduo momesco seria os Tres Mosqueteiros e, ao invés de Prático, Heitor e Cícero, eles seriam Athos, Porthos e Aramis.

Em vista disso, Dilma teria que admitir o melhor, mais simpático e mais audaz deles todos, o destemido Michel Temer para personificar D'Artagnan que, como já se pode concluir, roubaria a cena.

E ficaria tudo bem mais próximo da realidade, afinal os três coadjuvantes, com o protagonista, seriam quatro ao todo, como acontece na vida real da nova República.

Na surdina, bafejando sem cessar na soberana nuca, o cardeal Richelieu continuaria elucubrando seu retorno ao poder.

Entra governo, sai governo e "essas histórias de ficção, bicho" - como diria Roberto Carlos, nosso segundo rei, já que a gente teve um Pelé na vida - "são uma brasa, mora"!