Dona Flor esteve reunida por duas horas com um dos dois. Foi logo depois que o outro avisou-lhe que, pra seu governo, o PMDB botou um bloco na rua maior que a escola de samba do PT.
Os arautos do acontecido trombetaram em seguida que Dona Flor e o mais vivo dos dois não haviam tamborilado nada sobre cargos, formação e ocupação de ministério, muito menos montagem de governo.
Foi apenas uma reunião de pura cortesia. Vai ver que um morria de saudade do outro nessa fase de transição. É aí que a gente vê que Dona Flor e seus Dois Maridos são apenas bons amigos.
O falecido, do alto de sua magnanimidade, baforejou que "é preciso respeitar a vontade do PMDB no Senado"... Não é por ciume, ou amor desfeito... É que ele prefere o imortal Sarney ali onde está, a sentir no peito a dor de ver sentado na cadeira mais estofada da Câmara Alta alguém que seja do agrado de Dona Flor.
Isso seria imperdoável. Seria algo assim como admitir que Dona Flor já manda alguma coisa na novel e promissora República Tiririca.