Olhando o Rio de Janeiro, assim de longe, dá vontade de perguntar:
- Alô, alô, gauchada! Cadê o Plano Nacional de Segurança com Cidadania, aquele do Genro - Tarso que não faz falta ao dedo de Lula na Justiça?!?
Tudo o que o peremptório governador dos Pampas fez quando era ministro e ainda queria o lugar que agora é de dona Dilma Vana, foi lançar com pompa e circunstância, o tal de Pronasci.
O lançamento, na época, só empatou em pirotecnia, com o discurso de inauguração dos milhões de moradias do Minha Casa, Minha Vida. Foi empate, mas com sabor de derrota. Como aquela carta de intenções habitacionais, o Pronasci também não saiu do papel. O Pronasci nasceu morto. E a gente fica aqui assim, sem saber o que mandar essa turma fazer com tanto papel sobrando por aí.
Poderiam quem sabe, enrolar os crédulos de sempre, aqueles que acreditam - como esse governo faz acreditar - que um título pomposo, um slogan bem arranjado, um factóide qualquer, sejam a pronta solução, a pá de cal que sepulta qualquer problema; a pedra fundamental do que nunca será concluído.
A bem da verdade, Genro até fez um pouco pior do que esse engodo, em sua fase de apóstolo do Presideus: livrou a cara do condenado italiano Cesare Battisti - hóspede do governo Lula da Silva até hoje...
Tomara que a nossa primeira-presidenta seja mais inteligenta e bem mais diligenta que esse pessoal que nunca foi chegado a arregaçar as mangas na hora que o discurso tem que sair do maldito papel.
Já que a esperança venceu o medo, pode ser que esteja vindo por aí uma fase de higienização governamental. Quem sabe lá se o que está por surgir no ano que vem seja alguém que tenha aquilo roxo na hora do pega pra capar. Há controvérsias. De ordem anatômica, inclusive.