Fernando Pimentel, mais que ministro do Desenvolvimento, amigo velho de Dilma, acaba de ser denunciado pela 4ª Vara de Feitos da Fazenda Pública Municipal de Belo Horizonte. A acusação é de improbidade administrativa.
Parece pouca coisa, mas não é. As denún-cias, do tempo em que Pimentel era prefeito da capital das Minas Gerais, vão de desvio de recursos públicos a superfatu-ramento de obras; de financiamento de campanha com recursos públicos a dispensas indevidas de licitação para contratação de obras de construção de habitações populares.
Na ação, o Ministério Público pediu a condenação por improbidade administrativa e quis mais ainda: exigiu o ressarcimento do patrimônio público.
A decisão foi em primeira instância e, então, como de hábito e de lei no Brasil, ainda cabe recurso. Até prova em contrário, Pimentel é inocente.
Mas a condenação em primeiro estágio, serve como currículo ideal para Fernando Pimentel assumir o lugar de algum ministro de quem tenham puxado a escada e esteja pendurado no pincel... Um Totonho Calocci, por exemplo.
Pimentel acaba de ser agraciado pelo Ministério Público de BH com o perfil ideal para chefe do Barraco Civil da Presidência da República. Agora, Dilma está bem à vontade para decidir o que Lula deixar que ela decida.