Dilma mandou dizer para Luiz Sérgio que, como pescador, ele foi um ótimo garçom, mas que agora ela precisava acalmar a bancada evangélica que Gilberto Carvalho deixou muito estressada e precisa pescar.
Pegou Marcelo Crivella, do universal PRB do já ido Zé Alencar e o botou como mensageiro da paz aliada na operosa pasta da Pesca e Aquicultura.
Pronto, começou a fingir que está fazendo a reforma ministerial. Na verdade, a mudança é só nos móveis e na decoração; as paredes dessas grandes casas de amigos e companheiros bons e batutas não recebem sequer uma primeira mão de tinta. A mão fica para outras coisas. A casca grossa continua toda na Esplanada. Agora o bispo Marcelo Crivella, como bom pastor, vai pregar que em vez de dar o peixe vai ensinar a pescar.
O medo
TENHA MEDO DO QUE O GOVERNO PODE FAZER COM VOCÊ. NO BRASIL GOVERNAR É SATISFAZER NECESSIDADES FISIOLÓGICAS.
29 de fev. de 2012
Vai dar Tiririca na cabeça
Fernando Hahahaddad, cada vez mais hilário: “Fico mais tranquilo, porque vou representar as idéias que acredito, está mais adequado o candidato ao discurso”.
Quando fala de improviso, Hahahaddad erra mais do que quando lê a cartilha que ensina errado que ele mandou editar no seu tempo de MEC. Talvez sua oração necessite de dois períodos. Quando sai de sua boca, nunca se sabe.
É bem provável que ele quisesse dizer primeiro: "Fico mais tranquilo, porque vou representar as idéias em que acredito".
E, então, logo depois do ponto, embora fora de tempo, daria o grande final a sua desculpa esfarrapada por perder a companhia de Kassab para Zé Serra: "(Assim) Está mais adequado o candidato ao discurso".
Nem chega a ser um caso de concordância. É uma questão de incoerência. Quer dizer, antes não fazia mal algum que, pela parceria com Kassab, o discurso não estivesse adequado ao candidato.
Quer saber de uma coisa? Em outubro vai dar Tiririca na cabeça!
Quando fala de improviso, Hahahaddad erra mais do que quando lê a cartilha que ensina errado que ele mandou editar no seu tempo de MEC. Talvez sua oração necessite de dois períodos. Quando sai de sua boca, nunca se sabe.
É bem provável que ele quisesse dizer primeiro: "Fico mais tranquilo, porque vou representar as idéias em que acredito".
E, então, logo depois do ponto, embora fora de tempo, daria o grande final a sua desculpa esfarrapada por perder a companhia de Kassab para Zé Serra: "(Assim) Está mais adequado o candidato ao discurso".
Nem chega a ser um caso de concordância. É uma questão de incoerência. Quer dizer, antes não fazia mal algum que, pela parceria com Kassab, o discurso não estivesse adequado ao candidato.
Quer saber de uma coisa? Em outubro vai dar Tiririca na cabeça!
O Brasil de Mano metido de Pato a Ganso
Todos os cadernos esportivos de jornais e jornalões reclamam: Ganso não pode ficar no banco dessa seleção! Quem não pode e não deve ficar no banco é Mano Menezes que tá de galinhagem e ainda se mete de pato a ganso.
TRATAMENTO EM CUBA
Os médicos russos que agora tratam de Hugo Chávez em Cuba, já que ele pensa que a medicina da Venezuela é igual à do Brasil, disseram e não mandaram dizer que, na primeira mexida na próstata do pequeno ditador foi barbeiragem. "Havana não tem os equipamentos adequados e necessários para uma operação dessa natureza" - afirmaram. Então tá, assim que Zé Dirceu precisar de alguma coisa é só pegar as malinhas e ir para Cuba, como faz sempre que pode. Ainda bem que Lula não foi cuidar da saúde por lá.
Os russos estão pra lá de certos. Mas não precisam que ninguém os defenda. Basta saber que um país que anda de Studbaker, Cadillac Rabo-de-peixe, Buick, Ford de Bigode e caminhão Chevrolet-Pavão caindo aos pedaços, não pode ter aparelhagem moderna, nem medicina mecânica atual em seus hospitais. O salário de um médico em Cuba não chega a R$ 100. Eles trabalham por amor ao jaleco e aos amigos de Raul e Fidel Castro.
HALZEIMER
Angela Castro, irmã mais velha de Raulzito e Fidelito, morreu ontem. Há dois anos estava inconsciente. Padecia do mal de Halzeimer. Há males que nem mesmo o regime castrista resolve.
TRAMPOLIM
José Serra diz a aliados que ainda sonha com a Presidência do Brasil. Tucano está disposto a tentar novamente o Planalto, mas só em 2018, caso seja eleito prefeito de SP. Isso é sonho para ele; para o país é pesadelo. E outra coisa: já confessou de cara que São Paulo é só um trampolim para mais uma desistência na vida. Em janeiro de 2014 ele deixa a prefeitura nas mãos do vice e vai à luta.
ANTES QUE ACABE
Planalto vai fornecer dados sobre mortos na ditadura para o Uruguai. Governo espera apenas a formalização de pedido de informações sobre uruguaios no País em tal período. É bom que o faça logo, antes que o Uruguai acabe sendo só Punta del Este... Capital: Conrad.
PERDA DE TEMPO
Após erros, correção da redação do Enem deve passar por mudanças. Banca com três especialistas avaliaria texto que receber notas com diferença de mais de 300 pontos. Puro desperdício de tempo e de dinheiro. Basta Mercadante chamar Fernando Hahahaddad de volta.
PIRRAÇA NEGOCIAL
Embraer lamenta decisão do governo norte-americano de cancelar contrato. Licitação feita pela Força Aérea dos EUA e vencida pela companhia brasileira era no valor de US$ 355 milhões. A decisão americana veio logo após o vazamento da notícia de que o Palácio do Planalto retomaria em março a compra dos caças Rafale, da França. E agora, como é que fica aquela velha história de comissão? E os consultores envolvidos, já foram consultados? Que coisa chata, não?!?
TRATAMENTO EM CUBA
Os médicos russos que agora tratam de Hugo Chávez em Cuba, já que ele pensa que a medicina da Venezuela é igual à do Brasil, disseram e não mandaram dizer que, na primeira mexida na próstata do pequeno ditador foi barbeiragem. "Havana não tem os equipamentos adequados e necessários para uma operação dessa natureza" - afirmaram. Então tá, assim que Zé Dirceu precisar de alguma coisa é só pegar as malinhas e ir para Cuba, como faz sempre que pode. Ainda bem que Lula não foi cuidar da saúde por lá.
Os russos estão pra lá de certos. Mas não precisam que ninguém os defenda. Basta saber que um país que anda de Studbaker, Cadillac Rabo-de-peixe, Buick, Ford de Bigode e caminhão Chevrolet-Pavão caindo aos pedaços, não pode ter aparelhagem moderna, nem medicina mecânica atual em seus hospitais. O salário de um médico em Cuba não chega a R$ 100. Eles trabalham por amor ao jaleco e aos amigos de Raul e Fidel Castro.
HALZEIMER
Angela Castro, irmã mais velha de Raulzito e Fidelito, morreu ontem. Há dois anos estava inconsciente. Padecia do mal de Halzeimer. Há males que nem mesmo o regime castrista resolve.
TRAMPOLIM
José Serra diz a aliados que ainda sonha com a Presidência do Brasil. Tucano está disposto a tentar novamente o Planalto, mas só em 2018, caso seja eleito prefeito de SP. Isso é sonho para ele; para o país é pesadelo. E outra coisa: já confessou de cara que São Paulo é só um trampolim para mais uma desistência na vida. Em janeiro de 2014 ele deixa a prefeitura nas mãos do vice e vai à luta.
Zé Serra, mesmo querendo mais ser presidente do Brasil do que prefeito de São Paulo, não tinha como perder essa eleição para Fernando Hahahaddad - desculpem, não consigo escrever esse nome sem rir. Agora sua vitória já começa a balançar: o PR quer lançar Tiririca para prefeito de São Paulo.
O FLERTE
Marta diz que "PT errou ao 'flertar' com Kassab". Afinal, o cara é casado; tem filhos?!? Isso ela não perguntou agora. Mas que pensou, pensou. Uma coisa é certa, quando dois traíras namoram, o casamento não tem como dar certo.
JUIZES VAGABUNDOS
CNJ deve punir juízes "vagabundos", afirma Eliana Calmon no Senado. Corregedora quer a retomada das investigações de magistrados, mas ressalta que maioria é honesto. Gata escaldada tem medo de água fria.
Associação de magistrados desafia Calmon a revelar "vagabundos". Pronto, começou tudo de novo. Mas, por enquanto é só um desafio. Ela pode fazer olhar de paisagem. O tempo dos duelos já acabou. Era coisa para Athos, Portos e Aramis. E Eliana é Calmon, não se chama D'Artagnan. E será que a Associação não vê que ela só se dirigiu aos "vagabundos"?!?
ANTES QUE ACABE
Planalto vai fornecer dados sobre mortos na ditadura para o Uruguai. Governo espera apenas a formalização de pedido de informações sobre uruguaios no País em tal período. É bom que o faça logo, antes que o Uruguai acabe sendo só Punta del Este... Capital: Conrad.
PERDA DE TEMPO
Após erros, correção da redação do Enem deve passar por mudanças. Banca com três especialistas avaliaria texto que receber notas com diferença de mais de 300 pontos. Puro desperdício de tempo e de dinheiro. Basta Mercadante chamar Fernando Hahahaddad de volta.
PARTILHA GAY
Casal gay consegue a 1ª separação legal e partilha de bens no Brasil. Advogado de lésbicas que encerraram 13 anos de relação invoca decisão do Supremo Tribunal Federal. Não é por nada, não. Mas observadores atentos garantem que a turma da capinha suprema está invocada. E querem saber também o que o casal pensa do aborto.
PIRRAÇA NEGOCIAL
Embraer lamenta decisão do governo norte-americano de cancelar contrato. Licitação feita pela Força Aérea dos EUA e vencida pela companhia brasileira era no valor de US$ 355 milhões. A decisão americana veio logo após o vazamento da notícia de que o Palácio do Planalto retomaria em março a compra dos caças Rafale, da França. E agora, como é que fica aquela velha história de comissão? E os consultores envolvidos, já foram consultados? Que coisa chata, não?!?
Comissão da Câmara aprova texto-base da Lei Geral da Copa de 2014. Ainda devem ser votados dez destaques, como a meia-entrada e a liberação de bebida nos estádios. Isso é o de menos. O que importa mesmo é que Joseph Blatter, está deixando por uns tempos a direção da Fifa, para assumir o cargo de presidente submerso do governo Dilma. Assume o lugar de Lula que, por motivo de saúde, não tem atuado a contento. Enfim, presidido pela Fifa, o Brasil é o País do Futebol.
28 de fev. de 2012
Completamente fora do futebol, o que é esse Brasil no mundo do Carnaval:
Completamente fora do futebol que é esse Brasil no mundo do carnaval, eis aqui Carlos Edurado Behrensodrf, de novo!!! Bola pra frente que atrás vem gente.
Os países europeus vivem uma tragédia grega
Por: Carlos Eduardo Behrensdorf
Não há como fazer de conta que a Europa continua um sonho. Ao contrário, a maioria dos países que integram a União Européia vive uma crise sem precedentes, respingando em outros continentes. Os veículos de comunicação mostram que o treme-treme é abrangente: atinge os que afundam e a Alemanha, provavelmente a única que se fortaleceu há anos, num processo gradativo pós-guerra e pós-reunificação, agora sofrendo fortes críticas dentro e fora de suas fronteiras.
Do lado de fora chegam violentas manifestações, segundo as quais a Alemanha interfere na política interna de outros países. Internamente, a chanceler Angela Merkel é criticada por usar recursos gerados com o trabalho do povo alemão, para socorrer países que dificilmente pagarão o investimento recebido.
Há quem diga que o garçom que deu um banho de cerveja na chanceler, derrubando uma bandeja com copos cheios de cerveja sobre ela (e põe copos nisso...) é descendente de gregos, o que é maldade pura.
Fiz um breve apanhado do que dizem os principais jornais alemães. Leia e divirta-se, pelo menos enquanto o pega-pra-capar europeu não atinja com suas tesouras econômicas a América do Sul.
Dito isso, vamos ao que interessa.
O ministro do Interior Hans-Peter Friedrich, integrante da coalizão de centro-direita da chanceler Angela Merkel, disse que Grécia deveria ser estimulada a deixar o euro. A declaração pipocou na imprensa germânica.
Der Spiegel transcreveu: “As chances da Grécia se regenerar e se tornar competitiva certamente são maiores fora da união monetária do que se permanecer na zona do euro. Não estou falando em expulsar a Grécia, e sim em criar incentivos irrecusáveis para sua saída”.
Pesquisa de opinião publicada no “Bild am Sonntag” mostrou que a maioria dos alemães concorda com Friedrich, que é membro da União Social Cristã (CSU), partido da Bavária associado ao partido conservador de Merkel, a União Democrática Cristã.
Em seu editorial, o “Bild” diz: “A Europa está jogando dinheiro em um poço sem fundo. A Europa só pode dominar esta crise se fizer o que a maior parte dos especialistas está pedindo há muito tempo.
A economia grega só pode se tornar competitiva e voltar a crescer com sua própria moeda, não com o euro forte.
O ministro de relações exteriores, Guido Westerwelle, membro do Partido Democrático Livre (FDP), que é voltado para os empresários e é parceiro júnior da coalizão de Merkel, disse ao jornal “Die Welt”: “Não entendo a especulação política sobre a Grécia sair da zona do euro. O que foi negociado e concordado deve ser aplicado, dos dois lados”.
O líder da oposição parlamentar do Partido Verde, Jürgen Trittin, chamou os comentários de Friedrich de “absurdos” e pediu que Merkel restaurasse a ordem em suas fileiras. “Me pergunto quanto tempo a chanceler vai ficar olhando o que acontece em sua coalizão”, disse ele à rádio pública “Deutschlandfunk”.
Os Sociais Democratas emitiram uma declaração dizendo: “O CSU está completamente fora de controle”.
O “Berliner Zeitung”, de esquerda, escreve: “Sejamos realistas. A Grécia não vai conseguir andar com as próprias pernas com o segundo pacote de resgate. O corte da dívida planejado não será suficiente, as reformas não estão sendo feitas, e o país está quebrando sob o peso dos programas de austeridade.”
Nem mesmo o ministro das finanças, Wolfgang Schäuble, elimina a possibilidade de novos pacotes de resgate ser necessários em breve. “A Grécia não tem um instrumento importante para restaurar sua saúde: sua própria moeda. Se Atenas tivesse sua moeda, o país poderia desvalorizar seu dinheiro para se tornar mais barato no mercado mundial. Uma moeda fraca pode funcionar como um enorme estímulo econômico.”
O conservador “Frankfurter Allgemeine Zeitung” escreve: “Se a Grécia partir vai retroceder 12 anos, para o ano 2000 e quantos anos os outros membros da zona do euro voltarão no tempo?
Seria uma prova de que não são capazes de objetivamente avaliar o pedido de ingresso de um país na zona do euro (o que tornaria qualquer futura expansão da zona do euro questionável); que são incapazes de ajudar até mesmo um pequeno parceiro (muito menos um país maior) e que não podem tornar irreversível a realização de suas visões políticas.”
“Isso não apenas causaria 'Schadenfreude' (palavra de origem alemã usada também em outras línguas para designar o sentimento de alegria ou prazer pelo sofrimento ou infelicidade dos outros) entre os competidores mundiais, mas levantaria a questão se o ingresso na UE é final ou se alguns países não seriam mais sábios em buscar outra direção, como Moscou ou Teerã.”
“Se a permanência na UE fosse abalada em sua fundação, essa parte do mundo não voltaria para 2011 ou 2001, mas para os anos 90, ou 80, ou até mais para trás.”
Mesmo entendendo que a situação é séria e preocupa países nos cinco continentes, não resisto a dizer uma bobagem para concluir “à brasileira”: tudo isso é grego pra mim!
RODAPÉ - Rebelde: vide o artigo abaixo sobre bola e Mano Menezes, só para o Garça cutucar Moisés Pereira...
Brasil, o País do Futebol
Alô Moisés Preira, diretor-geral da Ala dos Esportes do Sanatório da Notícia! Por favor, conteste ou assine embaixo essa e dessa insurreição da Ala Esportiva Tresloucada. Vamos aos fatos:
Não, a equipe esportiva do Sanatório não foi à Herzegovina, aquela reverenda Bósnia. Mas teve a coragem de ir pra frente da TV assistir à seleção de Mano Menezes, o treinador que mais treina no mundo para ser técnico de futebol.
Já na hora do Hino saímos perdendo. O deles foi mais aplaudido. Fenômeno local, é claro. E, quanto ao nosso, Ganso que é um dos poucos que entende o que diz a velha letra em português castiço, estava no banco de reservas.
Os brasileiros - começando a patuscada - deram a saída. Neymar deu um toquinho para trás e nem levou nenhum pontapé. Começou bem o amistosísssimo.
Mano escalou, do alto de sua totaliriedade, - porra! - Ronaldinho, Sandro e Fernandinho (?!), todos no lugar de Ganso. E o Neymar ainda se presta para passar a bola pra eles. Eta companheiro bom e batuta!
Os brasileiros deram a saída. Neymar deu um toquinho pra trás e nem levou nenhum pontapé. Esse jogo vai ficar bom.
Aos 3 minutos de pelada por rapadura, gol de Marcelo! Bem feito pra torcida brasileira. Afinal, quem é Marcelo?!? Vai ser titular agora, pro resto da vida.
Aos 8 minutos, em ponto, o lateral daquele time de Bósnia mostrou que sabe tentar quebraR Neymar ao meio tão bem quanto os zagueiros brasileiros.
Aos 12 minutos, Gol da Herzegovina !!! Gol da Herzegovínia!!! Que Bósnia essa defesa do time de Mano. Ah, só assim mesmo, você é capaz de cair na realidade.
Aos 25', o Brasil apresentava o futebol característico de Mano: jogava mano a mano, de igual para igual com a Herzegovínia, aquela Bósnia de time.
Aos 27 minutos, para ser mais que preciso, ser necessário, Daniel Alves atira de longe. O que mais chama a atenção no lance é a inusitada tatuagem nos braços dele. Achamos até que lemos com nitidez nos seus cotovelos, "Krig-ha! Bandolo!". O cara é um Gibi ambulante!
Aos 35 minutos, o jogo continua como se fosse um parque de diversões com brinquedos assassinos: é bisonho como faz bem aos dois times, inclusive o da Bósnia, sem expressão nenhuma.
Aos 43 minutos, para encurtar o assunto, Neymar levou o 43° coice do jogo. Falta na beira da área. Ronaldinho, ainda gaúcho, faz cara de Rogério Ceni e bate como se fosse um pássaro.
Fim do 1° tempo. Sinceramente, entre o cabelo de Neymar e a bandana de Ronaldinho, melhor é nem olhar os tatoos de Daniel Alves.
Vestiário. Mano Mene zes, nesse tempo todo de CBF, só tem sobradas razões numa coisa: não convoca o Pato. É que, depois de namorar a filha de Berlusconi, dono do Milan, Pato não é mais jogador; é mafioso.
E vem o segundo tempo, para gáudio de ONGlando Silva e ONGlando Queiroz. Aí, meus diletos seguidores, é sem legenda. Um ONGlando, mais um ONGnelo valem mais que mil palavras para um bom Segundo Tempo.
Aos 15', Mano confessa sua explícita parvoíce: tira Ronaldinho que nunca deveria ter entrado e bota Ganso como um estranho no ninho.
Aos 23' Daniel Alves, o Tatoo Espevitado, bate falta na beira da área. Ó que saudade do Zico, do Rivelino, do Dinamite, do Marcos Assunção, do... Ah, vai tomar onde as galinhas tomam!
Aos 25'... ao invés de fazer o gol-feito, um cara - sei lá se da Bósnia ou do Brasil - atira na trave. É que logo, aos 27', Neymar faz o que tem que fazer, mas diante do goleiro da Bósnia, faz a lição de casa: não marca o gol e não consagra Mano Menezes. Cada vez somos todos, aqui no Sanatório, mais fãs incondicionais de Neymar.
40, 41, 42, 43, 44, 45... Tudo como dantes no plantel de Mano. Ele continua numa Bósnia! E aí, vem a tragédia da natureza: gol da Bósnia!... Gol contra da Bósnia contra a Bósnia!
E o Mano Menezes ganha da Herzegovínia, uma Bósnia de time. E o Brasil continua sendo o País do Futebol. Bem feito pra vocês!
Não, a equipe esportiva do Sanatório não foi à Herzegovina, aquela reverenda Bósnia. Mas teve a coragem de ir pra frente da TV assistir à seleção de Mano Menezes, o treinador que mais treina no mundo para ser técnico de futebol.
Já na hora do Hino saímos perdendo. O deles foi mais aplaudido. Fenômeno local, é claro. E, quanto ao nosso, Ganso que é um dos poucos que entende o que diz a velha letra em português castiço, estava no banco de reservas.
Os brasileiros - começando a patuscada - deram a saída. Neymar deu um toquinho para trás e nem levou nenhum pontapé. Começou bem o amistosísssimo.
Mano escalou, do alto de sua totaliriedade, - porra! - Ronaldinho, Sandro e Fernandinho (?!), todos no lugar de Ganso. E o Neymar ainda se presta para passar a bola pra eles. Eta companheiro bom e batuta!
Os brasileiros deram a saída. Neymar deu um toquinho pra trás e nem levou nenhum pontapé. Esse jogo vai ficar bom.
Aos 3 minutos de pelada por rapadura, gol de Marcelo! Bem feito pra torcida brasileira. Afinal, quem é Marcelo?!? Vai ser titular agora, pro resto da vida.
Aos 8 minutos, em ponto, o lateral daquele time de Bósnia mostrou que sabe tentar quebraR Neymar ao meio tão bem quanto os zagueiros brasileiros.
Aos 12 minutos, Gol da Herzegovina !!! Gol da Herzegovínia!!! Que Bósnia essa defesa do time de Mano. Ah, só assim mesmo, você é capaz de cair na realidade.
Aos 25', o Brasil apresentava o futebol característico de Mano: jogava mano a mano, de igual para igual com a Herzegovínia, aquela Bósnia de time.
Aos 27 minutos, para ser mais que preciso, ser necessário, Daniel Alves atira de longe. O que mais chama a atenção no lance é a inusitada tatuagem nos braços dele. Achamos até que lemos com nitidez nos seus cotovelos, "Krig-ha! Bandolo!". O cara é um Gibi ambulante!
Aos 35 minutos, o jogo continua como se fosse um parque de diversões com brinquedos assassinos: é bisonho como faz bem aos dois times, inclusive o da Bósnia, sem expressão nenhuma.
Aos 43 minutos, para encurtar o assunto, Neymar levou o 43° coice do jogo. Falta na beira da área. Ronaldinho, ainda gaúcho, faz cara de Rogério Ceni e bate como se fosse um pássaro.
Fim do 1° tempo. Sinceramente, entre o cabelo de Neymar e a bandana de Ronaldinho, melhor é nem olhar os tatoos de Daniel Alves.
Vestiário. Mano Mene zes, nesse tempo todo de CBF, só tem sobradas razões numa coisa: não convoca o Pato. É que, depois de namorar a filha de Berlusconi, dono do Milan, Pato não é mais jogador; é mafioso.
E vem o segundo tempo, para gáudio de ONGlando Silva e ONGlando Queiroz. Aí, meus diletos seguidores, é sem legenda. Um ONGlando, mais um ONGnelo valem mais que mil palavras para um bom Segundo Tempo.
Aos 15', Mano confessa sua explícita parvoíce: tira Ronaldinho que nunca deveria ter entrado e bota Ganso como um estranho no ninho.
Aos 23' Daniel Alves, o Tatoo Espevitado, bate falta na beira da área. Ó que saudade do Zico, do Rivelino, do Dinamite, do Marcos Assunção, do... Ah, vai tomar onde as galinhas tomam!
Aos 25'... ao invés de fazer o gol-feito, um cara - sei lá se da Bósnia ou do Brasil - atira na trave. É que logo, aos 27', Neymar faz o que tem que fazer, mas diante do goleiro da Bósnia, faz a lição de casa: não marca o gol e não consagra Mano Menezes. Cada vez somos todos, aqui no Sanatório, mais fãs incondicionais de Neymar.
40, 41, 42, 43, 44, 45... Tudo como dantes no plantel de Mano. Ele continua numa Bósnia! E aí, vem a tragédia da natureza: gol da Bósnia!... Gol contra da Bósnia contra a Bósnia!
E o Mano Menezes ganha da Herzegovínia, uma Bósnia de time. E o Brasil continua sendo o País do Futebol. Bem feito pra vocês!
Ressaca de Carnaval: Deprê
O site do Instituto Cidadania que também atende pelo codinome de Instituto Lula anda meio macambúzio. A última notícia foi postada há 10 dias e trata ainda da emoção que Luiz Erário da Silva sentiu ao ver-se no enredo da Escola Gaviões da Fiel. De lá pra cá, néris de pitibiribas. Desse jeito a lavanderia vai fechar. O baixo astral é compreensível: para quem esperava ganhar o carnaval paulistano, um reles 9° lugar deprime.
Cleptocracia metastática
Um governo que não se animou a varrer seis ministros - apenas esperou que a voz rouca os colocasse para debaixo do tapete; um governo que passou a mão na cabeça de outros tantos, além de esquecer de jogar na lata de lixo os quadrilheiros que permanecem se esbaldando na Esplanada dos Ministérios, é uma cleptocracia.
Uma vez estabelecido o regime cleptocrático - pela imundície cultivada - pela falta de asseio e de faxina, a nação acabou se acostumando com a sujeirada dos escândalos que deixam de ser degenerações do tecido social para se transformarem em uma síndrome de imunodeficiência moral. Um câncer de sinais metastáticos nacionais, sem cura.
Uma das células mais comuns - tão comuns quanto vivas e degenerativas - é a terceirização estabelecida pela "estratégia de coalizão" imposta pelo proprietário Luiz Erário Lula da Silva nos seus oito anos de aparelhamento e apropriação indébita do Estado e de ocupação e domínio do Brasil.
A terceirização - Alter Ego da privatização - deu a uma legião de lhegalhés portadores de carteirinhas do PT e base aliada, o ar e a pose de "não-comuns", de diferentes dos outros, de ratazanas bípedes detentoras de símbolos estrelados, distinções, privilégios, imunidades.
A terceirização só não garantiu e nem garantirá jamais ao País aptidão, qualificação, honradez e discernimento social.
Cada um desses incapazes terceirizados se dá ao direito de sentir-se um Itamaraty ambulante. As regras do seu cerimonial personalíssimo, do alto de seus colarinhos amarrotados e gravatas vermelhas dependuradas, regulamentam o comportamento das pessoas inferiores na presença da autoridade da esquina.
E estabelecem assim, nos seus núcleos portáteis de domínio social, a divisão do Brasil entre os que mandam e os que têm que obedecer. Ou passar para o lado putrefato do poder constituído a sua imagem e semelhança.
É nesse clima que o "jeito PT de governar" mudou o Brasil. O terceirizado de carteirinha é agora uma autoridade pública que usa o poder em benefício próprio. É a vida pública entrando na privada.
É esta metamorfose ambulante - com a cara de seu divino mestre - que consolida o regime cleptocrático desse Brasil praticante de uma democracia em estado terminal.
A célula da terceirização é metastática; mortal. Ela se espalha e não tem cura. E nem tampouco é a única.
Uma vez estabelecido o regime cleptocrático - pela imundície cultivada - pela falta de asseio e de faxina, a nação acabou se acostumando com a sujeirada dos escândalos que deixam de ser degenerações do tecido social para se transformarem em uma síndrome de imunodeficiência moral. Um câncer de sinais metastáticos nacionais, sem cura.
Uma das células mais comuns - tão comuns quanto vivas e degenerativas - é a terceirização estabelecida pela "estratégia de coalizão" imposta pelo proprietário Luiz Erário Lula da Silva nos seus oito anos de aparelhamento e apropriação indébita do Estado e de ocupação e domínio do Brasil.
A terceirização - Alter Ego da privatização - deu a uma legião de lhegalhés portadores de carteirinhas do PT e base aliada, o ar e a pose de "não-comuns", de diferentes dos outros, de ratazanas bípedes detentoras de símbolos estrelados, distinções, privilégios, imunidades.
A terceirização só não garantiu e nem garantirá jamais ao País aptidão, qualificação, honradez e discernimento social.
Cada um desses incapazes terceirizados se dá ao direito de sentir-se um Itamaraty ambulante. As regras do seu cerimonial personalíssimo, do alto de seus colarinhos amarrotados e gravatas vermelhas dependuradas, regulamentam o comportamento das pessoas inferiores na presença da autoridade da esquina.
E estabelecem assim, nos seus núcleos portáteis de domínio social, a divisão do Brasil entre os que mandam e os que têm que obedecer. Ou passar para o lado putrefato do poder constituído a sua imagem e semelhança.
É nesse clima que o "jeito PT de governar" mudou o Brasil. O terceirizado de carteirinha é agora uma autoridade pública que usa o poder em benefício próprio. É a vida pública entrando na privada.
É esta metamorfose ambulante - com a cara de seu divino mestre - que consolida o regime cleptocrático desse Brasil praticante de uma democracia em estado terminal.
A célula da terceirização é metastática; mortal. Ela se espalha e não tem cura. E nem tampouco é a única.
A propaganda enganosa governa o Brasil
De vez em quando alguém se dá conta de que, eleição após eleição, os partidos governistas se engalfinham à frente de seus candidatos com os candidatos dos partidos oposicionistas.
Parece uma luta ideológica. Trata-se, no entanto, de um esforço concentrado de ambos os lados para realizar suas necessidades fisiológicas. Ninguém acredita em ninguém; nada é o que parece.
Quando o metalúrgico atabalhoado que trouxe na própria extremidade do corpo o espírito de sua competência como trabalhador de porta de fábrica, dizia que era ele o candidato à Presidência da República, quem estava sendo eleito era um marqueteiro que gostava das brigas de galos de rinha, o Duda Mendonça que após cada programa de TV, relaxava e gozava em ilhas fiscais caribenhas.
Pois, ganhando mais espaço em televisão do que Luiz Gonzáles, marqueteiro de FHC e de Zé Serra, Duda Mendonça foi eleito presidente do Brasil em 2002 e governou sob o disfarce de Luiz Erário Lula da Silva, até se meter a cantar de galo e abrir o bico quando não devia. Aí, quem passou a presidir o Brasil foi João Santana, Alter Ego de Dilma Rousseff.
Agora, a briga pela prefeitura de São Paulo não tem nada de ideologia. Todos continuam acreditando em nada. Apenas no Poder, é claro. O Paço Municipal de São Paulo é apenas um primeiro passo para a conquista do Palácio do Planalto em 2014.
E a batalha é, outra vez, entre João Mendonça, marqueteiro do PT de Hahahadd e Luiz Gonzáles, dimensão em carne e osso do PSDB de Serra e o PSD de Kassab. Mas, não se iluda. Nenhum deles vale nada em termos de espírito político, em questões de consciência social. Todos esses que, se não se elegem hoje, amanhã acabam chegando ao Poder, não valem nada como políticos de verdade.
João Mendonça, Luiz Gonzáles, Lula, Dilma, Kassab, Serra, Hahahaddad só valem quanto pesam em termos de tempo de exposição na TV. O Brasil continua elegendo o que vê na TV.
Ou você acha que a Xuxa ou a Hebe Camargo perderiam uma eleição para qualquer Marta Suplicy, ou Dilma Russeff? Você é capaz de imaginar um desses paranóicos do Big Brother Brasil perdendo para Hahahaddad ou Zé Serra?!?
Já é tempo do Conab - Conselho Nacional de Propaganda - mandar tirar do ar, prender a rrebentar, por uso e abuso de propaganda enganosa, esses artistas de horários políticos gratuitos de TV que massacram a nação e elegem marqueteiros disfarçados de políticos.
Em outubro, todos saberão que será o prefeito de São Paulo: João Santa, atual presidente submerso da República, ou Luiz Gonzáles, ex-presidente com o nome de FHC e agora também conhecido por Serra ou Kassab.
Parece uma luta ideológica. Trata-se, no entanto, de um esforço concentrado de ambos os lados para realizar suas necessidades fisiológicas. Ninguém acredita em ninguém; nada é o que parece.
Quando o metalúrgico atabalhoado que trouxe na própria extremidade do corpo o espírito de sua competência como trabalhador de porta de fábrica, dizia que era ele o candidato à Presidência da República, quem estava sendo eleito era um marqueteiro que gostava das brigas de galos de rinha, o Duda Mendonça que após cada programa de TV, relaxava e gozava em ilhas fiscais caribenhas.
Pois, ganhando mais espaço em televisão do que Luiz Gonzáles, marqueteiro de FHC e de Zé Serra, Duda Mendonça foi eleito presidente do Brasil em 2002 e governou sob o disfarce de Luiz Erário Lula da Silva, até se meter a cantar de galo e abrir o bico quando não devia. Aí, quem passou a presidir o Brasil foi João Santana, Alter Ego de Dilma Rousseff.
Agora, a briga pela prefeitura de São Paulo não tem nada de ideologia. Todos continuam acreditando em nada. Apenas no Poder, é claro. O Paço Municipal de São Paulo é apenas um primeiro passo para a conquista do Palácio do Planalto em 2014.
E a batalha é, outra vez, entre João Mendonça, marqueteiro do PT de Hahahadd e Luiz Gonzáles, dimensão em carne e osso do PSDB de Serra e o PSD de Kassab. Mas, não se iluda. Nenhum deles vale nada em termos de espírito político, em questões de consciência social. Todos esses que, se não se elegem hoje, amanhã acabam chegando ao Poder, não valem nada como políticos de verdade.
João Mendonça, Luiz Gonzáles, Lula, Dilma, Kassab, Serra, Hahahaddad só valem quanto pesam em termos de tempo de exposição na TV. O Brasil continua elegendo o que vê na TV.
Ou você acha que a Xuxa ou a Hebe Camargo perderiam uma eleição para qualquer Marta Suplicy, ou Dilma Russeff? Você é capaz de imaginar um desses paranóicos do Big Brother Brasil perdendo para Hahahaddad ou Zé Serra?!?
Já é tempo do Conab - Conselho Nacional de Propaganda - mandar tirar do ar, prender a rrebentar, por uso e abuso de propaganda enganosa, esses artistas de horários políticos gratuitos de TV que massacram a nação e elegem marqueteiros disfarçados de políticos.
Em outubro, todos saberão que será o prefeito de São Paulo: João Santa, atual presidente submerso da República, ou Luiz Gonzáles, ex-presidente com o nome de FHC e agora também conhecido por Serra ou Kassab.
IN/DEFESA CIVIL
Agora se sabe: desde 2006 que a Defesa Civil é tão inoperante na base Comandante Ferraz na Antártida, quanto é ineficaz nas tragédias da natureza que desmancham o Brasil.
SUAS CASAS, SEUS VIDÕES
No tempo em que Brasília era uma cidade-dormitório, um pouco mais até, cidade-pensão para políticos e administradores que passavam na Capital Federal por breves temporadas e voltavam para sempre às suas bases, até justificava-se a mordomia dos tais "apartamentos funcionais".
Hoje, embora os deputados e senadores estraguem o cenário do Distrito Federal com suas presenças de terças à tarde até o voo das 17h de quintas-feiras de volta as suas bases, os seus aspones terceirizados moram na cidade e seu Entorno.
Ainda assim, a Presidência da República tem 77 apartamentos ocupados por servidores de escalões que vão do primeiro ao quinto prêmio. A Câmara dos Deputados - que paga auxílio moradia de R$ 4 mil mensais - tem 432 e o Senado, 72 imóveis.
Esses 504 refúgios conhecidos, entretanto, não são o que basta para superar a necessidade premente de moradia da turma do Itamaraty que distribui 527 apartamentos para os itamaratecas, afora a residência de Patriota, na velha e milionária Península dos Ministros. E você paga isso para eles, mas ainda não conseguiu uma unidade sequer no Minha Casa, Minha Vida.
Aloysio Nunes toma de Paulo Paim
a bandeira do fator previdenciário
Criado em 1999 pelo governo FHC, o fator previdenciário - por bom tempo - virou bandeira do gaúcho Paulo Paim. Dilma assumiu, fincou pé na manutenção da medida que rouba dinheiro dos aposentado e, bancando seu divino mestre, fez Paulo Paim engavetar o pendão e comer em tranca. Agora, o senador tucano paulista Aloysio Nunes quer saber por que o governo do PT ainda não agiu para alterar ou acabar com esse mecanismo, após nove anos no poder.
Nunes desfraldou a bandeira: "Há exatos nove anos, um mês e 27 dias que esse partido, que sempre disse que era contra o mecanismo, não faz absolutamente nada".
E remexe o mastro: "O atual governo diz que é contra o fator e que este é perverso. Então é preciso mudar, não é? Por que não mandam um projeto com esse objetivo? Eu estou pronto para votar a favor dessa mudança".
O fator previdenciário é uma equação utilizada para calcular a aposentadoria do segurado do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) levando em consideração a idade ao se aposentar, o tempo de contribuição e a expectativa de vida.
Quem se aposentou em 99 ganhando o equivalente a dez salários mínimos, hoje não ganha mais do que três salários e meio. E a Constituição-Cidadã diz, desde 1988, que não se mexe em salário se for para diminuí-lo.
Agora se sabe: desde 2006 que a Defesa Civil é tão inoperante na base Comandante Ferraz na Antártida, quanto é ineficaz nas tragédias da natureza que desmancham o Brasil.
SUAS CASAS, SEUS VIDÕES
No tempo em que Brasília era uma cidade-dormitório, um pouco mais até, cidade-pensão para políticos e administradores que passavam na Capital Federal por breves temporadas e voltavam para sempre às suas bases, até justificava-se a mordomia dos tais "apartamentos funcionais".
Hoje, embora os deputados e senadores estraguem o cenário do Distrito Federal com suas presenças de terças à tarde até o voo das 17h de quintas-feiras de volta as suas bases, os seus aspones terceirizados moram na cidade e seu Entorno.
Ainda assim, a Presidência da República tem 77 apartamentos ocupados por servidores de escalões que vão do primeiro ao quinto prêmio. A Câmara dos Deputados - que paga auxílio moradia de R$ 4 mil mensais - tem 432 e o Senado, 72 imóveis.
Esses 504 refúgios conhecidos, entretanto, não são o que basta para superar a necessidade premente de moradia da turma do Itamaraty que distribui 527 apartamentos para os itamaratecas, afora a residência de Patriota, na velha e milionária Península dos Ministros. E você paga isso para eles, mas ainda não conseguiu uma unidade sequer no Minha Casa, Minha Vida.
Aloysio Nunes toma de Paulo Paim
a bandeira do fator previdenciário
Criado em 1999 pelo governo FHC, o fator previdenciário - por bom tempo - virou bandeira do gaúcho Paulo Paim. Dilma assumiu, fincou pé na manutenção da medida que rouba dinheiro dos aposentado e, bancando seu divino mestre, fez Paulo Paim engavetar o pendão e comer em tranca. Agora, o senador tucano paulista Aloysio Nunes quer saber por que o governo do PT ainda não agiu para alterar ou acabar com esse mecanismo, após nove anos no poder.
Nunes desfraldou a bandeira: "Há exatos nove anos, um mês e 27 dias que esse partido, que sempre disse que era contra o mecanismo, não faz absolutamente nada".
E remexe o mastro: "O atual governo diz que é contra o fator e que este é perverso. Então é preciso mudar, não é? Por que não mandam um projeto com esse objetivo? Eu estou pronto para votar a favor dessa mudança".
O fator previdenciário é uma equação utilizada para calcular a aposentadoria do segurado do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) levando em consideração a idade ao se aposentar, o tempo de contribuição e a expectativa de vida.
Quem se aposentou em 99 ganhando o equivalente a dez salários mínimos, hoje não ganha mais do que três salários e meio. E a Constituição-Cidadã diz, desde 1988, que não se mexe em salário se for para diminuí-lo.
A matéria é do Blog do Planalto - órgão do Núcleo Duro do Poder:
Em Fortaleza, presidenta Dilma visita obras do PAC e anuncia R$ 2 bilhões para o Metrô de Fortaleza.
Presidenta Dilma visita obras do Eixo de Integração Castanhão-Pecém, em Caucaia (CE). Em visita ao estado, ela anunciou R$ 2 bilhões em investimento para o Metrô de Fortaleza. Foto: Roberto Stuckert F°/PR
A presidenta Dilma Rousseff anunciou hoje (27) investimentos no valor de R$ 2 bilhões para ampliar o Metrô de Fortaleza. Em cerimônia na Estação Virgílio Távora, em Maracanaú, ela afirmou que a ampliação do metrô vai provocar uma “revolução” no transporte de massa. Segundo a presidenta Dilma, outras cidades, como Belo Horizonte, Curitiba, Porto Alegre e Salvador, também estão recebendo recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) para ampliar e melhorar a mobilidade urbana, deixando para trás o tempo em que não se investia em metrô no Brasil.
RODAPÉ - A isso é que, aos olhos da massa desinformada, se chamaria de um tão inocente quanto costumeira falta de prioridade do governo. Os metrôs atingem meia dúzia de quilômetros. Já para os que olham a vida com bons olhos, isso é só um mar de dinheiro que - assim que o WikeLeaks jogar nas pás do ventilador do mundo - pode redundar numa série de "aposentadorias" de bom quilate para quem dirige a melhor casa do ramo nesse Brasil de projetos bilionários.
27 de fev. de 2012
A manchete do Brasil Maravilha é a seguinte:
A dívida pública federal recua 3,5% em janeiro, para R$ 1 trilhão e 866 bilhões.
Só para que você não fique aí embasbacado com a notícia que vem dos canos oficiais do governo, saiba que isso é o que o que o Brasil está devendo para o Brasil.Dívida governamental ou dívida pública é, falando curto e grosso como gosta a nossa primeira-mulher-presidenta Dilma, sucessora de Luiz Erário Lula da Silva, o endividamento de qualquer cafundó administrativo, desde um simples vilarejo até o todo, de cabo a rabo.
A dívida de um governo - que há nove anos, aqui no Brasil, é do PT e de sua base aliada - é também conhecida muitas vezes como dívida nacional. Quando Lula subiu a rampa do Palácio em 2002, a dívida pública do Brasil era de estúpidos R$ 709 bilhões.
Essa coisa, essa tal de dívida pública é popularmente chamada de dívida interna, quando o governo não honra o compromisso de pagar o que deve para entidades da própria pátria e ainda gasta à la grande com ele mesmo. Se o governo empurra com a barriga o dinheiro que deve para outros países, futricando outras nações, aí ela recebe o talentoso nome de dívida externa.
Seja assim, ou assado, o governo brasileiro está feliz da vida porque está devendo hoje uma vela pra cada santo, num total de R$ 1,866 trilhões - uma montanha de notas de R$ 100 que a gente aqui do Sanatório, numa promoção especial tipo coisas de tevê como Baú da Felicidade, Roda da Fortuna, Tudo por Dinheiro, Caldeirão do Huck, Visitinha do Gugu, A Benção ou a Vida dá pelo menos 30 anos de prazo para você contar nos dedos, uma por uma.
Não, não, isso é judiação. Basta que você conte nos dedos quanto anos de salário os operários de todo o Brasil precisam contar para chegar a um trilhão de reais redondos. Você tem o ano inteiro para fazer isso.
Divirta-se e saiba porque esse governo não pode acabar com o fator previdenciário que rouba, ano a ano, os ganhos dos que se aposentaram com mais de um salário por mês. E pense também, por que o Paulo Paim parou de falar nisso.
Cartola, calça de veludo e tudo de fora
Não perco uma edição do Blog do José Cruz - http://josecruz.blogosfera.uol.com.br/ - não porque ele seja meu amigo de nascença; sim, porque eu sou seu fã.
E como ele é mais amigo meu, do que eu consigo ser amigo de verdade - é impossível alcançar a grandeza do espírito olímpico de Zé Cruz - eu conheço a sua verticalidade e o seu talento, como poucos dos muitos e muitos que seguem seu blog.
Hoje mesmo, o brilhante advogado César Cunha Lima trata ali naquele espaço, daquilo que Cruz titulou de "Mandatos dos Cartolas". O articulista vai além da crítica pela crítica, muito além do desabafo pela indignação, ele aponta o caminho, no último parágrafo de seu texto:
"O máximo que o Estado pode e deveria fazer é o seguinte: não financiar entidades que não contemplem o revezamento de poder ou permitam a “eternização” dos cartolas em seus cargos. Mas isso é muito diferente de redigir uma lei que englobe entidades que não recebam verbas públicas".
Conceda-me um aparte, preclaro causídico: concordo com tudo. Com tudo e só mais um pouco: isso é o mínimo. Poderia e deveria muito mais; deveria assumir, pelo ensino, pesquisa e extensão, o esporte como o mais ágil e saudável fator de inserção social.
Poderia começar criando - e tem dinheiro e condições materiais de sobra para isso - em cada escola pública a obrigatoriedade de um Departamento de Educação, Saúde e Esporte, dotado de profissionais das três áreas de formação, para atuar como um verdadeiro e autorizado centro de triagem dos valores da nossa juventude que hoje sabe muito mais de crack do que ser craque.
Nenhum aluno - de qualquer série educacional - seria aprovado no final do ano se tivesse mais frequência nas ruas do que nos pátios, nas quadras, nas canchas de esporte de seus educandários.
Isso nas escolas públicas; nas privadas - nenhuma permissão, oficialização e reconhecimento seriam concedidos pelo Estado, se não lessem pela mesma cartilha que, ao invés daquela do MEC que ensina errado, mostra como pelo esporte de qualquer modalidade os homens se entendem e falam a mesma língua: o idioma da saúde, do conhecimento, da identificação e do sucesso.
Eu não teria medo de um regime de governo que se impusesse de tal maneira e com tamanha determinação. Os Jogos Olímpicos de 2016 seriam uma barbada para o Brasil, como já o são nos países que adotaram esse modelo de formação dos seus povos.
O Brasil só não faz isso porque não quer. Porque o governo gosta e precisa de quem usa cartola, calça de veludo e tudo de fora.
E como ele é mais amigo meu, do que eu consigo ser amigo de verdade - é impossível alcançar a grandeza do espírito olímpico de Zé Cruz - eu conheço a sua verticalidade e o seu talento, como poucos dos muitos e muitos que seguem seu blog.
Hoje mesmo, o brilhante advogado César Cunha Lima trata ali naquele espaço, daquilo que Cruz titulou de "Mandatos dos Cartolas". O articulista vai além da crítica pela crítica, muito além do desabafo pela indignação, ele aponta o caminho, no último parágrafo de seu texto:
"O máximo que o Estado pode e deveria fazer é o seguinte: não financiar entidades que não contemplem o revezamento de poder ou permitam a “eternização” dos cartolas em seus cargos. Mas isso é muito diferente de redigir uma lei que englobe entidades que não recebam verbas públicas".
Conceda-me um aparte, preclaro causídico: concordo com tudo. Com tudo e só mais um pouco: isso é o mínimo. Poderia e deveria muito mais; deveria assumir, pelo ensino, pesquisa e extensão, o esporte como o mais ágil e saudável fator de inserção social.
Poderia começar criando - e tem dinheiro e condições materiais de sobra para isso - em cada escola pública a obrigatoriedade de um Departamento de Educação, Saúde e Esporte, dotado de profissionais das três áreas de formação, para atuar como um verdadeiro e autorizado centro de triagem dos valores da nossa juventude que hoje sabe muito mais de crack do que ser craque.
Nenhum aluno - de qualquer série educacional - seria aprovado no final do ano se tivesse mais frequência nas ruas do que nos pátios, nas quadras, nas canchas de esporte de seus educandários.
Isso nas escolas públicas; nas privadas - nenhuma permissão, oficialização e reconhecimento seriam concedidos pelo Estado, se não lessem pela mesma cartilha que, ao invés daquela do MEC que ensina errado, mostra como pelo esporte de qualquer modalidade os homens se entendem e falam a mesma língua: o idioma da saúde, do conhecimento, da identificação e do sucesso.
Eu não teria medo de um regime de governo que se impusesse de tal maneira e com tamanha determinação. Os Jogos Olímpicos de 2016 seriam uma barbada para o Brasil, como já o são nos países que adotaram esse modelo de formação dos seus povos.
O Brasil só não faz isso porque não quer. Porque o governo gosta e precisa de quem usa cartola, calça de veludo e tudo de fora.
Baú do Jirau
Sob inspiração de um bom amigo não-governista (todo não-governista é amigo, jamais companheiro na acepção lulática do termo) está criada a Ala Sanatorial Baú do Jirau. É ali, do baú que sairão as historietas que o marasmo dos domingos nos leva a contar. Aguente se puder. A dose é semanal.
Programa do Governo
Segunda-feira, dia santo de guarda, José da Silva - todo governista terceirizado é José - está rente que nem pão quente, diante do rádio para seu encontro semanal e imperdível com o tradicional "Café com a Presidenta". É o componente mais importante de um ritual que começa invariavelmente com uma rápida navegada pelos jornais virtuais, "para colher a pauta do dia" extraída sempre da mídia pelo seu chefe no Ministério, cujo nome nem lhe passa pela cabeça, mas onde ele e seu imediato ocupam dois bons salários para não fazer nada.
É uma azáfama de inutilidade que se repete há bons nove anos, quase uma década, graças à carteirinha do partido aliado que substitui diplomas, currículos e aptidões para qualquer coisa, ou tipo de atividade.
O que não passa pela cabeça de José - nem pense nisso! - não é o nome do chefe, isso ele tem obrigação de saber; o que não lhe passa pela cabeça é o nome do Ministério.
Nunca ninguém o informou sobre esse pequeno detalhe e nem Zé Silva - permitam a intimidade - jamais se deu direito a tamanha e tão impertinente curiosidade.
Depois da breve navegação, já de terno, colarinho branco com uma suspeita e rósea mancha de batom no colarinho, sinal da gandaia de sábado num já costumeiro coquetel para festejar a ascensão ou a queda de mais um ministro - ele nem se lembra bem, já que vodca provoca lapsos de memória - Zé aprecatou-se para escutar o plano de poder semanal da momesca criatura, Dilma - A Primeira e Única.
Sim, plano. É que programa de governo mesmo, Dilma tem esse aí, de rádio e olhe lá!
Sorvendo o café que lhe foi posto em pratos limpos pela governanta do seu apartamento funcional na Asa Norte, o herói típico do cotidiano da Esplanada dos Ministérios, aprumou-se na confortável cadeira de espaldar alto, ao lado do aparelho radiotransmissor e inteirou-se do que deveria mandar seus subordinados mandarem seus inferiores fazer ao correr da semana.
Ficou sabendo de tudo. Dilma falou, tá falado: O PAC desempacou; o Minha Casa Minha Vida é todo nosso; Luz para Todos já chegou e tem mais; O Brasil Sem Miséria existe e taí pra quem quer ver a vida com bons olhos; sim, Zé Dirceu e seus mensaleiros continuam soltos; Dilma hexa-campeã em perda de ministros caminha célere para a sétima, a oitava, a 15ª varredura de uma dessas heranças benditas que Lula lhe deixou.
Bom, pelo menos, o nome do seu querido ministro, o José Master da Silva, não foi lembrado... Ainda.
Ah, sim, a presidenta está "consternada" com o incêndio na base brasileira da Antártica. Prometeu, inclusive, que vai mobilizar a Brahma e a Skol para retomar imediatamente as pesquisas. Não se pode desperdiçar gelo assim desse jeito... Água é vida!
Epa! Taí um bom título de projeto a ser lançado e terceirizado pelo seu Ministério. Projeto Água é Vida! Nunca na história desse país alguém pensou nisso. Pelo menos com esse nome - matutou Zé, eufórico e cheio de pompa e circunstância.
É por isso que ele não perde um "Café com a Presidenta". Sempre tira alguma coisa que preste. Ela é bárbara! Tártara! Lança ideias e projetos assim ao léu, como se não estivesse dizendo e nem querendo nada.
E então, devidamente abastecido de notificações oficiais, Zé levantou-se, pegou os dois celulares, o cartão de crédito corporativo, assumiu o comando de seu carro seminovo blindado e de chapa branca que lhe cabe, ainda que modesto ocupante de um cargo em comissão de baixo es/calão dessa República dos Calamares, como são todos os chefes de gabinete ministerial. Acionou o controle remoto.
Pronto, o portão instransponível do prédio público que lhe assegura a integridade física e moral de cada dia mal passado e cada noite bem dormida, abriu-se como uma porta de Sésamo para uma nova semana de sol radiante e de missões a cumprir.
Olhou o Pateck Phillip (o rapa na Feira dos Importados sempre deixa um rescaldo para os aloprados mais atentos) que lhe ornava o pulso:
- Noossa! Quase 10 horas da manhã! Hoje a nossa presidenta se alongou demais no seu breakfast. Vou me atrasar para a reunião das 11 - pensou, sacudiu a cabeça e saiu cantando pneu pelo trânsito já descongestionado de Brasília.
Chegou no seu gabinete. A secretária informou que a reunião estava transferida para amanhã, o chefe estava gripado e acabara de cancelar todos os compromissos de hoje.
Cheio de si, pela vacância eventual da chefia, ele tomou os ares de administrador-geral. Convocou um rápido briefing com os 16 servidores terceirizados numa escala ainda mais abaixo da sua e determinou, peremptoriamente, que ninguém tentasse criar qualquer novidade na rotina ministerial.
Todos deveriam esperar que o chefe se curasse da influenza com ares de pneumonia, ou coisa parecida. Que ficassem tranquilos, já que os primeiros diagnósticos do mal do chefe não tinham nada a ver com a epidemia de tumores incuráveis que grassa pela Esplanada e assola o nosso saudável governo.
E a segunda-feira correu normal. Às 11h30 ele saiu para almoçar. Ás 15h ele já telefonava para os companheiros de terceirização combinando o happy hour de sempre, naquela mesma mesa, daquele mesmo bar-restaurante, onde eles resolviam os problemas da América Latina, da ONU e do mundo.
Do Brasil, claro que não falavam. Ninguém mais patriota que eles. O Brasil para eles, não tem problema. Diriam isso, na terça-feira, com todas as letras do novo acordo ortográfico para a mídia persecutória. Eles fazem saber, só não sabem fazer.
FUTEBOL DE SEGUNDA
DAS DUAS, UMA
Indescritível a alegria no vestiário vascaíno. Dirigentes e jogadores comemoraram com um verdadeiro carnaval mais um vice-campeonato. Em meio a tamanha euforia, os repórteres do Guiness nem conseguiram trabalhar direito. Já nos bastidores do Fluminense, a comemoração era contida. Ganhar do Vasco numa final não quer dizer absolutamente nada. Até o Fred pode fazer dois gols. E, cá pra nós, a conquista vascaína tem muito mais repercussão e valor do que o título de campeão da Taça Guanabara.
PALMEIRAS 3X3 S. PAULO
eiras x São Paulo terminou com um belo 3x3. Ruim para os dois. Leão rugiu de raiva: a pior coisa que ele fez foi impedir que Lucas viajasse. A torcida sampaulina acha até agora que o garoto já está na Suiça há muito tempo. Pelo lado do Palmeira, destaque para Felipão: no intervalo avisou a Daniel Alves que ele seria multado em 20% dos vencimentos. Não tinha nada que bater aquela falta que redundou num frangaço do reserva de Rogério Ceni. Que fique bem claro para Daniel Alves: a cobrança de faltas por Marcos Assunção é a única estratégia tática de Felipão para o Palmeiras. E não se fala mais nisso.
ENTREMENTES
No Rio Grande do Sul, Vanderlei Luxemburgo estreou no Grêmio como manda o seu figurino: arrancou rumo a título nenhum. É o seu jeito de fazer sucesso no futebol. Luxemburgo, ao perder para o Caxias, já venceu o primeiro obstáculo na direção de mais uma compensadora rescisão de contrato.
Indescritível a alegria no vestiário vascaíno. Dirigentes e jogadores comemoraram com um verdadeiro carnaval mais um vice-campeonato. Em meio a tamanha euforia, os repórteres do Guiness nem conseguiram trabalhar direito. Já nos bastidores do Fluminense, a comemoração era contida. Ganhar do Vasco numa final não quer dizer absolutamente nada. Até o Fred pode fazer dois gols. E, cá pra nós, a conquista vascaína tem muito mais repercussão e valor do que o título de campeão da Taça Guanabara.
PALMEIRAS 3X3 S. PAULO
eiras x São Paulo terminou com um belo 3x3. Ruim para os dois. Leão rugiu de raiva: a pior coisa que ele fez foi impedir que Lucas viajasse. A torcida sampaulina acha até agora que o garoto já está na Suiça há muito tempo. Pelo lado do Palmeira, destaque para Felipão: no intervalo avisou a Daniel Alves que ele seria multado em 20% dos vencimentos. Não tinha nada que bater aquela falta que redundou num frangaço do reserva de Rogério Ceni. Que fique bem claro para Daniel Alves: a cobrança de faltas por Marcos Assunção é a única estratégia tática de Felipão para o Palmeiras. E não se fala mais nisso.
ENTREMENTES
No Rio Grande do Sul, Vanderlei Luxemburgo estreou no Grêmio como manda o seu figurino: arrancou rumo a título nenhum. É o seu jeito de fazer sucesso no futebol. Luxemburgo, ao perder para o Caxias, já venceu o primeiro obstáculo na direção de mais uma compensadora rescisão de contrato.
26 de fev. de 2012
ONDE HÁ FUMAÇA
Fiquei lendo e absorvendo a coluna do jornalista Carlos Eduardo Behrensdorf, o Heron Papista - Center Foward do Paulista deste Sanatório da Notícia e cheguei à brilhante e obtusa conclusão: o Estado do Vaticano padece de impaciência. Há muito tempo; há secula saeculorum que não consegue esperar na santa paz de Deus os últimos anos de seus papas, amém. O Vaticano é a prova mais evidente de que sempre que há fumaça por ali há fogo. Ou um novo papa. Se o bando da nuvem for branco, é claro.
25 de fev. de 2012
Quando tudo está correndo bem com a dupla Neymar e Ganso, sempre aparece alguém ou alguma coisa, - ou as duas opções - para atrapalhar. Há coisa de um ano, foi Lula que - ainda presideus do Brasil - chamou os dois para fazer cartaz. Abraçou-os, beijou-os e fotografou-os. Pronto, foi o que bastou para, no dia seguinte, Neymar ser chamado de "mascarado" pela torcida do Santos e Ganso arrumar uma contusão que o afastou dos gramados e dos bons contratos por mais de seis meses. Agora é essa seleção de Mano Menezes. Está levando os meninos para a Suiça e cafundós do Judas. Para o bem do futebol, pelo amor de Deus, seus pés-frios, parem com isso!
OPOSIÇÃO QUER CARNAVALIZAR
A oposição tomou um chá de animação nos folguedos de Momo e retornou ao Congresso nesta semana dando sinais de que vai continuar carnavalizando. Vai cutucar a primeira-presidenta Dilma insistindo na convocação de alguns dos seus enrolados ministros.
Já estão nas mãos de Marco Maia, o presidente-viajor da Casa, requerimentos pedindo aconvocação deo quarteto Guido Mantega, Gilberto Carvalho, Eleonora Menicucci e Fernando Pimentel.
Cheia de ideias, a oposição quer aproveitar a insatisfação da base aliada com ogovernoDilma para ouvir e ver de perto as explicações de Mantega sobre a demora dele em meter o pé nos fundilhos do ex-presidente da Casa da Moeda Luiz Felipe Denucci.
Quer saber de Pimentel sobre as suas promissoras e promíscuas consultorias. Já deGilberto Carvalho, os implicantes opositores querem escutar tudo, tintim por tintim a respeito de suas relações com a moçoila bonita, molecota de recados de Durval Barbosa, o alcaguete do esquema de corrupção de Brasília.
Quanto a Eleonora Menicucci, ela será chamada apenas para falar de suas posições (!?) na hora de tratar de abortos.
MAIS MOÇO
Assim como você, acordei mais moço neste domingo. O governo me devolveu a hora de vida que me roubou no início do verão.
PEQUENO DETALHE
Tá bom, Zé Serra concordou em candidatar-se à prefeitura de São Paulo. Mas tem só um pequeno detalhe: quer saber a quantas andam as contas da administração Kassab. Isso é que acreditar em Ficha Limpa.
MESA DE BAR
É como dizia o bebum tucano para o congênere de um desses partidos que se deixam coalizar: - Não se iluda, cara. O Kassab é a Marta de paletó e gravata.
AGORA VAI
A candidatura de Zé Serra era tudo o que mais queria o PT para reforçar a caminhada de Hahahaddad à prefeitura de São Paulo.
OPOSIÇÃO QUER CARNAVALIZAR
A oposição tomou um chá de animação nos folguedos de Momo e retornou ao Congresso nesta semana dando sinais de que vai continuar carnavalizando. Vai cutucar a primeira-presidenta Dilma insistindo na convocação de alguns dos seus enrolados ministros.
Já estão nas mãos de Marco Maia, o presidente-viajor da Casa, requerimentos pedindo aconvocação deo quarteto Guido Mantega, Gilberto Carvalho, Eleonora Menicucci e Fernando Pimentel.
Cheia de ideias, a oposição quer aproveitar a insatisfação da base aliada com ogovernoDilma para ouvir e ver de perto as explicações de Mantega sobre a demora dele em meter o pé nos fundilhos do ex-presidente da Casa da Moeda Luiz Felipe Denucci.
Quer saber de Pimentel sobre as suas promissoras e promíscuas consultorias. Já deGilberto Carvalho, os implicantes opositores querem escutar tudo, tintim por tintim a respeito de suas relações com a moçoila bonita, molecota de recados de Durval Barbosa, o alcaguete do esquema de corrupção de Brasília.
Quanto a Eleonora Menicucci, ela será chamada apenas para falar de suas posições (!?) na hora de tratar de abortos.
MAIS MOÇO
Assim como você, acordei mais moço neste domingo. O governo me devolveu a hora de vida que me roubou no início do verão.
PEQUENO DETALHE
Tá bom, Zé Serra concordou em candidatar-se à prefeitura de São Paulo. Mas tem só um pequeno detalhe: quer saber a quantas andam as contas da administração Kassab. Isso é que acreditar em Ficha Limpa.
MESA DE BAR
É como dizia o bebum tucano para o congênere de um desses partidos que se deixam coalizar: - Não se iluda, cara. O Kassab é a Marta de paletó e gravata.
AGORA VAI
A candidatura de Zé Serra era tudo o que mais queria o PT para reforçar a caminhada de Hahahaddad à prefeitura de São Paulo.
Duas notícias
Rumo a uma de suas "visitinhas de médico" até Havana, Hugo Chávez antes de embarcar para mais uma sessão de magia vermelha em Cuba, sob os olhares atentos dos irmãos Raúl e Fidel, deixou duas notícias para os venezuelanos. Uma boa e outra ruim:
- Eu vou ali é já volto.
- Eu vou ali é já volto.
Pesadelo de um Garanhão Classe Média
Acordei de uma noite em que era sócio do conglomerado Dirceu, Calocci & Consultores Republicanos Ltda. e, ainda sem despertar de verdade, tirei o pijama de R$ 38,90 que comprei outro dia no baratilho de um rescaldo das Lojas Pernambucanas por R$ 27,99 e entrei no box para tomar uma ducha num Corona, recém adquirido por R$ 32,30 em seis vezes no cartão, na Oba-Oba Miudezas Elétricas.
Levei cinco minutos exatos - que depois disso o medidor de energia dispara - enxuguei-me com uma toalha que surrupiei depois de um pernoite bem empernado de R$ 45 no Hotel Damasco Inn, ali nas bordas da Marginal do Rio Sujeira e escovei a terceira dentição com um resto do primeiro tubo de um conjunto de três dentifrícios Sorriso Branco e Franco que me custara exatos R$ 3,97 na promoção do dia nas Casas Bahia.
Cofiei os pelos pubianos - que um Garanhão tem que ter esses gestos - e fiz a barba com a quinta geração de uma lâmina amarela de um pacote de 10 unidades, adquirido no Carrefour por módicos R$ 6,35.
Matei no bar da esquina um café com leite, pão-dormido e manteiga, por suaves R$ 4,50, peguei meu possante carrinho Ford-KA completo, com um saldo pendurado de 52 prestações de R$ 622 e fui à luta.
Cheguei no escritório, uma sala de 24 metros quadrados e um vaso sanitário que me custam um aluguel de R$ 1.250, fora o condomínio e IPTU, água, luz e telefone e me prendi a fazer negócios pelo computador, um Intelbrás de 2009 financiado em 36 meses de R$ 33,50 que, felizmente, estará pago, morto e sepultado, no mês que vem.
Ao meio-dia, bateu agrura no meu estômago sensível e fui ao almoço-executivo no restaurante ali do shopping Mar de Fora. Paguei R$ 17 por quilo na balança, uma pechincha já que o custo real era de R$ 28,50 por cabeça, com direito a bacalhau em lascas e tudo mais. Batata é que não faltava.
Dali fui ao médico oftalmologista. Um luxo, posto que não tenho plano de saúde, nem ligações de qualquer grau com o Sírio-Libanês e ainda acho que o SUS é para metalúrgicos de segunda e não para grandes miniempresários como eu.
Paguei na bucha, com cartão de crédito estourado - que vai me custar nada menos de 240% de juro por ano, até que o coloque em dia. Lá se foram R$ 200 por uma consulta que, em novembro do ano passado me custava R$ 150.
Saí enxergando a mesma coisa. Até que tenha grana para mandar aviar os óculos que já não cabem na minha velha armação redonda. A armação de R$ 190 está agora por R$ 287 à vista, ou R$ 320 no cartão, em três vezes. As lentes, Varilux ou coisa parecida, podem ser de R$ 95 para enxergar direitinho, ou então de R$ 480 para entender o que me vier pela frente.
Nem voltei para o trabalho. Estava exausto. Na verdade, exaurido. Antes de chegar em casa, passei no supermercado. Sou viciado em sonhos de consumo. Namorei as prateleiras de vinho. Achei um Marquês de Riscal, meu espanhol preferido, em oferta: R$ 184 a garrafa. Peguei um Marquês de La Colina, por R$ 8,90.
Comprei pão integral, de barbada, por R$ 5,99 quando o seu valor verdadeiro seria coisa de R$ 7,20 mais ou menos. Aduzi às compras queijo-lanche numa oferta de R$ 24 por quilo, quando o preço atual seria de, pelo menos, R$ 32; juntei ainda presunto gordo e sadio por inexplicáveis R$ 19 o quilo, ao invés dos tradicionais R$ 27. Queijo e presunto, aglomerados, resultaram-me num pacote de 200 gramas de sabor inigualável.
Ah sim, paguei R$ 4,80 num saco de um quilo de café Ouro Bendito que, normalmente, custaria R$ 8,90. Só vi que a validade do produto ia até o fim do mês quando cheguei ao doce aconchego de minha cozinha-americana. Saí de lá, paguei R$ 7 de estacionamento, uma barbada, posto que qualquer flanelinha cobraria de R$ 15 a R$ 20 para cuidar do meu KA completinho e sempre bem lavadinho.
Nem pasei no bar daesquina. Pô, o cara tava cobrando R$ 12,50 por uma dose de Johnnie Red. Preço de cabaré, cara! Por esse preço quero que a mulher do dono me leve pra casa. Fui direto para o meu lar, doce lar de solteiro convicto e compulsório. Casar com quem? De que sexo? Com que rabo, pô?!? Melhor sofrer sozinho do que dever acompanhado.
Fiz um sanduíche que me custou por baixo, por baixo, uns R$ 3 pilas, tomei um café, fui para o banho rápido e sentei-me na cadeira de balanço com assento de palhinha que herdei de meu pai, velho e sério metalúrgio e, por isso mesmo, mal-sucedido.
Sintonizei o Jornal da TV. O noticiário político estava no quadro da polícia. A informação econômica do dia deu que o dólar caiu e a inflação oficial no Brasil é de 0,7%. Desliguei. Nem vi o Neymar botar a defesa do Corinthians na fila. Fui deitar.
Não dormi até agora. Já são seis horas da madrugada de um novo dia pelo horário brasileiro de inverno. Hora de enfrentar o trânsito na capital. Pelo menos não tive outro pesadelo - penso, antes de atirar o pijama no cesto de roupa suja.
Levei cinco minutos exatos - que depois disso o medidor de energia dispara - enxuguei-me com uma toalha que surrupiei depois de um pernoite bem empernado de R$ 45 no Hotel Damasco Inn, ali nas bordas da Marginal do Rio Sujeira e escovei a terceira dentição com um resto do primeiro tubo de um conjunto de três dentifrícios Sorriso Branco e Franco que me custara exatos R$ 3,97 na promoção do dia nas Casas Bahia.
Cofiei os pelos pubianos - que um Garanhão tem que ter esses gestos - e fiz a barba com a quinta geração de uma lâmina amarela de um pacote de 10 unidades, adquirido no Carrefour por módicos R$ 6,35.
Matei no bar da esquina um café com leite, pão-dormido e manteiga, por suaves R$ 4,50, peguei meu possante carrinho Ford-KA completo, com um saldo pendurado de 52 prestações de R$ 622 e fui à luta.
Cheguei no escritório, uma sala de 24 metros quadrados e um vaso sanitário que me custam um aluguel de R$ 1.250, fora o condomínio e IPTU, água, luz e telefone e me prendi a fazer negócios pelo computador, um Intelbrás de 2009 financiado em 36 meses de R$ 33,50 que, felizmente, estará pago, morto e sepultado, no mês que vem.
Ao meio-dia, bateu agrura no meu estômago sensível e fui ao almoço-executivo no restaurante ali do shopping Mar de Fora. Paguei R$ 17 por quilo na balança, uma pechincha já que o custo real era de R$ 28,50 por cabeça, com direito a bacalhau em lascas e tudo mais. Batata é que não faltava.
Dali fui ao médico oftalmologista. Um luxo, posto que não tenho plano de saúde, nem ligações de qualquer grau com o Sírio-Libanês e ainda acho que o SUS é para metalúrgicos de segunda e não para grandes miniempresários como eu.
Paguei na bucha, com cartão de crédito estourado - que vai me custar nada menos de 240% de juro por ano, até que o coloque em dia. Lá se foram R$ 200 por uma consulta que, em novembro do ano passado me custava R$ 150.
Saí enxergando a mesma coisa. Até que tenha grana para mandar aviar os óculos que já não cabem na minha velha armação redonda. A armação de R$ 190 está agora por R$ 287 à vista, ou R$ 320 no cartão, em três vezes. As lentes, Varilux ou coisa parecida, podem ser de R$ 95 para enxergar direitinho, ou então de R$ 480 para entender o que me vier pela frente.
Nem voltei para o trabalho. Estava exausto. Na verdade, exaurido. Antes de chegar em casa, passei no supermercado. Sou viciado em sonhos de consumo. Namorei as prateleiras de vinho. Achei um Marquês de Riscal, meu espanhol preferido, em oferta: R$ 184 a garrafa. Peguei um Marquês de La Colina, por R$ 8,90.
Comprei pão integral, de barbada, por R$ 5,99 quando o seu valor verdadeiro seria coisa de R$ 7,20 mais ou menos. Aduzi às compras queijo-lanche numa oferta de R$ 24 por quilo, quando o preço atual seria de, pelo menos, R$ 32; juntei ainda presunto gordo e sadio por inexplicáveis R$ 19 o quilo, ao invés dos tradicionais R$ 27. Queijo e presunto, aglomerados, resultaram-me num pacote de 200 gramas de sabor inigualável.
Ah sim, paguei R$ 4,80 num saco de um quilo de café Ouro Bendito que, normalmente, custaria R$ 8,90. Só vi que a validade do produto ia até o fim do mês quando cheguei ao doce aconchego de minha cozinha-americana. Saí de lá, paguei R$ 7 de estacionamento, uma barbada, posto que qualquer flanelinha cobraria de R$ 15 a R$ 20 para cuidar do meu KA completinho e sempre bem lavadinho.
Nem pasei no bar daesquina. Pô, o cara tava cobrando R$ 12,50 por uma dose de Johnnie Red. Preço de cabaré, cara! Por esse preço quero que a mulher do dono me leve pra casa. Fui direto para o meu lar, doce lar de solteiro convicto e compulsório. Casar com quem? De que sexo? Com que rabo, pô?!? Melhor sofrer sozinho do que dever acompanhado.
Fiz um sanduíche que me custou por baixo, por baixo, uns R$ 3 pilas, tomei um café, fui para o banho rápido e sentei-me na cadeira de balanço com assento de palhinha que herdei de meu pai, velho e sério metalúrgio e, por isso mesmo, mal-sucedido.
Sintonizei o Jornal da TV. O noticiário político estava no quadro da polícia. A informação econômica do dia deu que o dólar caiu e a inflação oficial no Brasil é de 0,7%. Desliguei. Nem vi o Neymar botar a defesa do Corinthians na fila. Fui deitar.
Não dormi até agora. Já são seis horas da madrugada de um novo dia pelo horário brasileiro de inverno. Hora de enfrentar o trânsito na capital. Pelo menos não tive outro pesadelo - penso, antes de atirar o pijama no cesto de roupa suja.
A mesma Bertioga
Um dia depois que Grazielly Lames, de 3 anos, foi morta por atropelamento de um jetski pilotado por um adolescente, uma menina de cerca de 12 anos, dirige sem capacete uma moto na mesma praia de Bertioga. I la nave va.
CARNAVAL ORQUESTRADO
O delegado responsável pelo inquérito que investiga o tumulto na apuração do carnaval de São Paulo, afirma ter convicção de que algumas escolas se reuniram antes e depois do ocorrido. É o golpe com o jeito lulático de fazer as coisas. A homenagem ao maior pé-frio do país não pode passar em brancas nuvens.
A Anistia Internacional denunciou esta semana em Londres: a Marinha teria interesse no despejo de 40 famílias de Rio dos Macacos, para ampliação da base de Aratu. Segundo a Anistia, fuzileiros armados intimidam moradores e dificultam a presença de agentes do governo. Aratu é justamente a base de férias preferida antes por Lula e agora por Dilma. A Anistia é enjoada: está pensando lançar, com a denúncia, uma campanha internacional de solidariedade. Dito assim, parece solidariedade. Na verdade, é uma campanha de confronto com a Marinha.
Zé Serra sinalizou que vai ser candidato a prefeito de São Paulo. E o anúncio já eriçou os devaneios petistas. Fernando Haddad, o que ensinou errado e lê pela cartilha de Lula onde 10 menos 7 é igual a 4, diz que acabou o pesadelo e que Marta vai "acordar de mãos dadas comigo". Epa! isso não é sonho. Continua sendo pesadelo.
O rugido de Leão acovardou a CBF e Andrés Sanchez teve que engolir sua má-vontade contra o São Paulo e liberar o jogador Lucas - reserva da seleção brasileira - para o clássico deste domingo e só se juntar na Suiça ao grupo de Mano Menezes na segunda-feira. Na terça, Lucas fica no banco, vendo de perto o sensacional confronto do Brasil com a imbatível esquadra da Bósnia-Herzegovina. A CBF já tinha liberado Dedé do Vasco e Neymar e Ganso, do Santos. Mas por implicância, o simpático Andrés Sanchez não deu a mesma regalia para Lucas. Passa o domingo engolindo sapo.
Sem saída, sem dinheiro, sem álibi, sem...
Principal suspeito de matar a namorada Mércia Nakashima que havia lhe dado o fora, o advogado e policial aposentado Mizael Bispo de Souza se entregou ontem no Fórum de Guarulhos, em São Paulo. Ele estava foragido desde o fim de 2010.
Depois de duas ou três fugas em arrepio às ordens de prisão, o fujão voltou dizendo que deseja colaborar com a Justiça. A mesma que ele driblou antes. Volta sem dinheiro, sem saída, sem álibi e sem remorso.
Depois de duas ou três fugas em arrepio às ordens de prisão, o fujão voltou dizendo que deseja colaborar com a Justiça. A mesma que ele driblou antes. Volta sem dinheiro, sem saída, sem álibi e sem remorso.
24 de fev. de 2012
Presidente do TJ de São Paulo
defende pena alta para
juízes envolvidos em crime.
Ivan Sartori, presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo, soltou o verbo neste estertor de carnaval e desafiou os astros querendo que os juízes punidos pela prática de crimes de corrupção tenham aumento de pena por conta da condição de magistrado.
Quem não tem esse tipo de cuidado é o governo que nomeia ministros de Estado, presidentes de estatais, assessores, consultores e o diabo a quatro, mediante apenas a apresentação da carteirinha da base aliada.
defende pena alta para
juízes envolvidos em crime.
Ivan Sartori, presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo, soltou o verbo neste estertor de carnaval e desafiou os astros querendo que os juízes punidos pela prática de crimes de corrupção tenham aumento de pena por conta da condição de magistrado.
Reprodução/Div
Para ele, "o magistrado corrupto merece pena maior, devia ter um aumento de pena. O magistrado é o agente público em quem o cidadão deve mesmo confiar, é o último reduto do cidadão". Salvo engano, Sartori já começou ser uma criatura mais hedionda que os crimes cometidos pelos bandidos que se homiziam debaixo das togas.
OAB-RJ critica decisão do TST
Wadih Damous, presidente da OAB-RJ chamou de “infeliz” a decisão do Tribunal Superior do Trabalho (TST) de permitir que o empregador pesquise a ficha do empregado no SPC antes de contratá-lo.
Reprodução/Div
A medida vai mais longe: o futuro patrão terá também acesso a registros policiais e judiciais. Wadih Damous subiu nas tamancas:
“A decisão ignora o país onde vivemos e chancela um comportamento discriminatório do empregador. Quem tem dívidas nao é necessariamente caloteiro e muitas vezes precisa do emprego para pagar as suas dívidas”.
Besteira do TST. Bastava deixar tudo como está. Os empresários já usam, por baixo dos panos, esse tipo de ficha limpa há muito tempo. E não só com os fichas sujas. Fazem o mesmo com os mais experientes candidatos que o vulgo chama de idosos, ou de pé na cova. Quem não tem esse tipo de cuidado é o governo que nomeia ministros de Estado, presidentes de estatais, assessores, consultores e o diabo a quatro, mediante apenas a apresentação da carteirinha da base aliada.
MAL DE CHÁVEZ
O pior no mal de Chávez é que a dupla Raúl e Fidel Castro já não aguenta mais ver de perto o venezuelano prostrado e agora vai ter ainda que dar apoio moral à pélvis do camarada bom e batuta.
CUIDADO, PERIGO!
Se o cara mete a mãe no meio toda vez que precisa conquistar a simpatia de uma plateia, tome cuidado com ele; se ele disser que a mãe nasceu pelada e analfabeta, fuja que o cara é um perigo.
Acorda, amor!
Sem mais o que fazer, Maria do Rosário inventou a Comissão da Verdade. É só uma coisa assim tipo boi de piranha. Corta fundo e joga no rio pra ver o que vai dar.
Na realidade, o cheiro de enrosco está no ar. O pepino é tão indigesto que a primeira-mulher-presidenta Dilma não se animou ainda a escolher os membros virís do duro organismo. Ainda que alguns zédirceus já tenham se oferecido para a hora da revanche.
Mesmo que nunca antes na história desse país tenha havido uma oposição tão água-morna, tão pirão-sem-sal, a banda larga que está no poder já há uma década, não quer correr qualquer risco de voltar às portas de fábricas para pedir emprego. O pessoal teria que mostrar um mínimo de aptidão para ser admitido.
Então, uma comissãozinha que mexa com os brios dos militares - mesmo que já estejamde pijama - provoca uma pronta reação e, como vem acontecendo com qualquer greve, qualquer balbúrdia em complexos de favela, ou morros que ainda não desabaram, o governo chama o Exército e a Força Nacional.
Reprodução/Div
Prende, arrebenta e se mantém impávido e colosso no palácio que ocupa com tamanho deslumbre e tão indescritível prazer que o pesadelo virou sonho. Já é hora do companheiro Chico Buarque, mano e conselheiro de Ana Cultura mudar a letra do "Acorda, amor!".Ao invés de "chama o ladrão, chama o ladrão!" canta aí "chama o quartel, chama o quartel, chama o quartel"!
E foi o que Dilma fez. Ao primeiro sinal de descontentamento da caserna, pelas declarações de Maria do Rosário e Leonora Menicucci, ela chamou Amorim, ministro de sua Defesa e mandou que ele dissesse aos militares que em boca fechada não entra mosca... Mordaça na soldadesca. Minha nossa santa criatura, que aflição!
Morre Pery Ribeiro
Calou-se a melhor voz da bossa nova
Pery Ribeiro, a própria voz da bossa nova morreu no final da manhã desta sexta-feira, no Rio de Janeiro, aos 74 anos, vítima de infarto agudo do miocárdio. Filho de Dalva de Oliveira e Herivelto Martins, o cantor e compositor estava internado há 30 dias para tratar uma endocardite - infecção na membrana das válvulas cardíacas - e ia ter alta na semana que vem. Pery lançou 12 álbuns dedicados à bossa nova. Seu último disco foi lançado em 2006, "Cores da minha bossa".
Só faltou o teste do bafômetro
O comandante-geral das UPPs - Unidades de Polícia Pacificadora, do governo Sérgio Cabral e outros tantos asseclas, foi assaltado dentro de viatura.
O coronel Rogério Seabra estava em veículo descaracterizado quando foi abordado em falsa blitz.
Tomaram tudo dele e muito mais. Os bandidos levaram junto o moral da tropa de elite. Agora o comandante já sabe como está dando certo a política de segurança pública dos cariocas.
O que não se entende nisso tudo é o olhar de incredulidade do cidadão Seabra, diante de um feito que é absolutamente normal no cotidiano do Rio de Janeiro. Só faltou um pouquinho mais de tempo para a bandidagem exigir o teste de bafômetro.
O coronel Rogério Seabra estava em veículo descaracterizado quando foi abordado em falsa blitz.
Tomaram tudo dele e muito mais. Os bandidos levaram junto o moral da tropa de elite. Agora o comandante já sabe como está dando certo a política de segurança pública dos cariocas.
O que não se entende nisso tudo é o olhar de incredulidade do cidadão Seabra, diante de um feito que é absolutamente normal no cotidiano do Rio de Janeiro. Só faltou um pouquinho mais de tempo para a bandidagem exigir o teste de bafômetro.
RUINDADE - Deivid, o atacante que desclassificou o Flamengo ao perder o gol mais feito da história do futebol carioca que já não é lá grandes coisas: "Não sou frouxo, covarde, nem otário". Tá, mas é ruim demais.
TÁ RUÇO PRA LONDRES - Isinbayeva quebrou o recorde mundial no salto com vara. A russa saltou 5,01 m no Meeting de Estocolmo. Até pode, mas o que preocupa mesmo é que ela mais bonita que a Fabiana Murer. Desse jeito, a coisa fica ruça pra nós nos Jogos Olímpicos de Londres.
TÍTULO GARANTIDO
O Fluminense bateu o Botafogo nos pênaltis. Garantiu o título do primeiro turno do campeonato carioca: domingo vai jogar a final contra o Vasco que adora ser vice.
MORRE DONA DA DASLU - Morreu esta madrugada, no hospital Albert Heinsten, em São Paulo a empresária Eliana Tranchesi. Eliana comandou a Villa Daslu, butique de luxo na zona sul da capital paulista. Desde que foi condenada a 94 anos de cadeia por lesar a Receita Federal ela cumpria a pena em prisão domiciliar para tratamento de saúde. Quanto aos possíveis demais sonegadores da Receita estão saudáveis, livres, leves e soltos por esse Brasil afora, como grandes domadores do Leão.
CARNAVAL SEM CORDAS - A Riotur descredenciou a Liga das Escolas de Samba do Grupo de Acesso como representante das onze agremiações que a compunham e também como organizadora de seus desfiles.
A decisão foi tomada "devido ao desrespeito a cláusulas contratuais observadas na apuração do resultado do Desfile das Escolas de Samba do Grupo de Acesso A".
A liga decidiu não rebaixar qualquer escola para o grupo B, alegando "falta de verba e de condições de trabalho nos barracões".
A leitura das notas, quarta-feira, depois da apuração do Grupo Especial, foi confusa: dois jurados deixaram de dar notas em dois quesitos.
Pronto, foi nisso que deu aquela idéia maluca da Polícia de Pacificação prender tudo quanto foi bicheiro que lhe apareceu pela frente.
Ainda bem que o carioca voltou a fazer neste ano o seu velho, divertido e verdadeiro carnaval dos blocos de rua, sem cordas, sem políticos, sem governos e sem polícia por perto.
23 de fev. de 2012
Justiça, nem quando tardia...
Então, no fim do ano passado um bloco burlesco formado pelo Ministério da Justiça, Conselho Nacional de Justiça e Conselho Nacional do Ministério Público, sob a batuta da Enasp - Estratégia Nacional de Justiça e Segurança Pública - deveria ter entregue até dezembro para julgamento final 143 mil inquéritos - só de homicídios e tentativas de chegar a tanto.
Quê nada. Se promessa é dívida e se, da pendência forem cobrados os juros anuais de 240% que os bancos cobram pelos que estão pendurados no cartão de crédito, esse quarteto de organismos públicos e notórios está individado até os gornes.
O grupo do prometido mutirão de justiça examinou apenas 28 mil processos, dos quais mais de 80% foram arquivados. Sobraram do esforço inaudito para cumprir a promessa tão somente 4.652 inquéritos concluídos. Isso quer dizer gloriosos 3% dos 143 mil iniciais.
E tem gente boa de toga e costas largas por aí que, em dezembro, recebeu de proventos mensais superiores a R$ 400 mil. Afora aquela banda larga do milhão adiantado. Mais do que justo.
Mais que justo pelo menos nesse Brasil da Silva, terra em que operário afortunado, dono de carteira profissional ganha R$ 622 de salário por mês. Só falta agora abrirem inquérito contra esses que não podem nem morrer porque não têm onde cair mortos.
Também se abrirem, vai ser só jogo de cena. Os processos levarão outros tantos anos para serem examinados. E se mostrarem os verdadeiros culpados, serão sumariamente arquivados.
Satisfação garantida
O Conar - Conselho Nacional de Regulamentação Publicitária que não fiscaliza nem pune o permanente e pernicioso massacre de propaganda enganosa dos programas políticos compulsórios e gratuitos na TV e no rádio, agora interfe na disputa de beleza entre as operadoras de telefonia.
A TIM reclamou contra um anúncio da Nextel em que comete a basófia de que os seus clientes são os "mais satisfeitos do Brasil".
Ao defender-se a Nextel mostrou uma pesquisa do Datafolha que empresta verdade à frase. Não adiantou nada. A Nextel terá que tirar o slogan para continuar com a publicidade em jornais e revistas.
Este zelo todo do modorrento Conar faz lembrar aquela história do motorista que botou no parachoque de seu caminhão a frase "O que eu quero é rosetar".
Um guarda de trânsito, em nome dos bons costumes, parou a carreta e mandou que o transportador apagasse aquela frase dali, sob pena de não continuar a viagem.
No dia seguinte, o caminhoneiro passou sorrindo e buzinando pelo guarda xarope. Na frente e na traseira do caminhão estava escrito: "Continuo querendo!".
Para a agência da Nextel basta assinar os seus anúncios apregoando que os seus clientes estão "satisfeitos como nunca antes na história desse país".
A TIM reclamou contra um anúncio da Nextel em que comete a basófia de que os seus clientes são os "mais satisfeitos do Brasil".
Ao defender-se a Nextel mostrou uma pesquisa do Datafolha que empresta verdade à frase. Não adiantou nada. A Nextel terá que tirar o slogan para continuar com a publicidade em jornais e revistas.
Este zelo todo do modorrento Conar faz lembrar aquela história do motorista que botou no parachoque de seu caminhão a frase "O que eu quero é rosetar".
Um guarda de trânsito, em nome dos bons costumes, parou a carreta e mandou que o transportador apagasse aquela frase dali, sob pena de não continuar a viagem.
No dia seguinte, o caminhoneiro passou sorrindo e buzinando pelo guarda xarope. Na frente e na traseira do caminhão estava escrito: "Continuo querendo!".
Para a agência da Nextel basta assinar os seus anúncios apregoando que os seus clientes estão "satisfeitos como nunca antes na história desse país".
Câncer contagioso
O Brasil tem câncer. Uma espécie de câncer contagioso com sinais metastáticos em todos os seus organismos: públicos, privados, civis, militares, eclesiásticos ou apenas religiosos ocasionais.
O País padece do câncer da corrupção que contaminou não só as principais artérias da máquina administrativa governamental, mas o judiciário, a magistratura, o ministério público, o legislativo em todas as suas entranhas parlamentares, as casamatas, os quartéis, as igrejas, os órgãos sindicais, empresariais, os núcleos de domínio social, os organismos de defesa do cidadão e já está contagiando o tecido social por inteiro.
O organismo brasileiro está combalido, quase em estado de putrefação e sem qualquer diagnóstico de defesa. O Brasil foi atingido pelo câncer dos seus corruptos e sofre da síndrome de imuno deficiência moral.
Até agora não se tem notícia de um forte antídoto para esse tumor maligno que está atravessado na garganta dos homens de boa vontade que ainda restam nesse país. Do jeito que o mal avança e tratado pelos especialistas que o dirigem, o Brasil cada vez mais tem menos chances de cura. A menos que a indignação seja saudável o bastante para estancar a metástase galopante que corrói a nação.
RODAPÉ - Todo ministro é culpado, até prova em contrário; os juízes se cobrem de togas curtas e deixam os pés de fora; sindicalistas operários são milionários; os patronais viram deputados e senadores; deputados e senadores são milagrosos; consultores são prostitutos de negócios públicos e notórios; pastores roubam ovelhas dos pobres para dar aos ricos... O câncer contagia.
O País padece do câncer da corrupção que contaminou não só as principais artérias da máquina administrativa governamental, mas o judiciário, a magistratura, o ministério público, o legislativo em todas as suas entranhas parlamentares, as casamatas, os quartéis, as igrejas, os órgãos sindicais, empresariais, os núcleos de domínio social, os organismos de defesa do cidadão e já está contagiando o tecido social por inteiro.
Reprodução
Até parece que o brasileiro acha bonito portar células cancerígenas. Nem se preocupa mais com a metástase da corrupção que vem corroendo a nação.
O organismo brasileiro está combalido, quase em estado de putrefação e sem qualquer diagnóstico de defesa. O Brasil foi atingido pelo câncer dos seus corruptos e sofre da síndrome de imuno deficiência moral.
Até agora não se tem notícia de um forte antídoto para esse tumor maligno que está atravessado na garganta dos homens de boa vontade que ainda restam nesse país. Do jeito que o mal avança e tratado pelos especialistas que o dirigem, o Brasil cada vez mais tem menos chances de cura. A menos que a indignação seja saudável o bastante para estancar a metástase galopante que corrói a nação.
RODAPÉ - Todo ministro é culpado, até prova em contrário; os juízes se cobrem de togas curtas e deixam os pés de fora; sindicalistas operários são milionários; os patronais viram deputados e senadores; deputados e senadores são milagrosos; consultores são prostitutos de negócios públicos e notórios; pastores roubam ovelhas dos pobres para dar aos ricos... O câncer contagia.
22 de fev. de 2012
Enredo de Carnaval: "O Feitiço Contra o Feiticeiro"
Nunca antes na história desse país um carnaval foi tão humilhante e degradante quanto o de São Paulo neste glorioso 2012, ano da "estratégia de coalizão" para obter vantagem a qualquer custo duela a quien duela.
Os dois pontas-de-lança do submundo dos tiranos da folia, Tiago Ciro Tadeu Faria, 29, e Cauê Santos Ferreira, 20, afirmaram à polícia que havia "um acordo de cavalheiros" para que nenhuma escola saísse campeã.
Os dois cavalheiros foram presos na terça-feira gorda, durante a confusão que acabou com a apuração do título do carnaval de São Paulo. Eles prestaram depoimento ao delegado Oswaldo Nico Gonçalves, da Deatur (delegacia de turismo).
Quem acompanhava, na terça-feira, a pomposa cerimônia viu com toda nitidez que pouco antes da invasão do palco e do roubo dos votos, Darly Silva, o Neguitão, presidente da Vai-Vai, com uma desrespeitosa camiseta com a estampa da primeira-presidenta Dilma no peito, já incitava os integrantes da sua própria escola, da Casa Verde, da Gaviões e da Camisa Verde e Branca.
Ele bradava tonitruante queimando o filme dos jurados: "Tá tudo vendidinho, tá tudo vendidinho".
Daí para o ataque de fúria foi um pulo. Quer dizer, muitos e muitos pulos e quebra-quebra ensandecidos. Chutaram a essência do carnaval. Expurgaram de uma vez por todas a alma da alegria popular.
Não podia mesmo dar certo. O que restou de bom nisso tudo é que, esses malfeitores contumazes de malfeitos, mostraram aos homens de boa vontade desse país que a tal estratégia de coalizão que vem sendo aplicada com maestria inigualável à politicália nacional, comprando consciências nos três poderes constituídos para estabelecer o "jeito PT de governar", é um feitiço que pode virar-se contra o feiticeiro.
Humilhante, já no triste espetáculo da Escola Gaviões da Fiel que desfilou de joelhos, na mais explícita vassalagem ao semideus da urucubaca; degradante, pela urdidura de acabar com a festa mais popular do País, caso a derrota se avizinhasse em tons oficiais.
Os dois pontas-de-lança do submundo dos tiranos da folia, Tiago Ciro Tadeu Faria, 29, e Cauê Santos Ferreira, 20, afirmaram à polícia que havia "um acordo de cavalheiros" para que nenhuma escola saísse campeã.
Os dois cavalheiros foram presos na terça-feira gorda, durante a confusão que acabou com a apuração do título do carnaval de São Paulo. Eles prestaram depoimento ao delegado Oswaldo Nico Gonçalves, da Deatur (delegacia de turismo).
No depoimento que prestaram na delegacia, eles empenharam suas nobres palavras de honra dizendo que troca de dois jurados, na quinta-feira, 16, um dia antes do início dos desfiles, motivou uma combinação entre 13 escolas. Apenas uma não participou da coalizão. Eles não disseram qual seria a escola rebelde. Afinal, eles não são alcaguetes, para dar com a língua nos dentes. Para ficar no jargão de cadeia, nem Tiago, nem Cauê, são X-9. Pelo contrário, um é fanático da Casa Verde, outro é louco da Gaviões.
Quem acompanhava, na terça-feira, a pomposa cerimônia viu com toda nitidez que pouco antes da invasão do palco e do roubo dos votos, Darly Silva, o Neguitão, presidente da Vai-Vai, com uma desrespeitosa camiseta com a estampa da primeira-presidenta Dilma no peito, já incitava os integrantes da sua própria escola, da Casa Verde, da Gaviões e da Camisa Verde e Branca.
Ele bradava tonitruante queimando o filme dos jurados: "Tá tudo vendidinho, tá tudo vendidinho".
Daí para o ataque de fúria foi um pulo. Quer dizer, muitos e muitos pulos e quebra-quebra ensandecidos. Chutaram a essência do carnaval. Expurgaram de uma vez por todas a alma da alegria popular.
Não podia mesmo dar certo. O que restou de bom nisso tudo é que, esses malfeitores contumazes de malfeitos, mostraram aos homens de boa vontade desse país que a tal estratégia de coalizão que vem sendo aplicada com maestria inigualável à politicália nacional, comprando consciências nos três poderes constituídos para estabelecer o "jeito PT de governar", é um feitiço que pode virar-se contra o feiticeiro.
Mocidade Alegre, campeã acima da estratégia de coalizão.
Acima da coalizão das escolas ficou o resultado justo de tudo quanto os carnavalescos de verdade botaram no sambódromo do Anhembi, em São Paulo: 1º - Mocidade Alegre (170 pontos); 2º - Rosas de Ouro (169,8 pontos); 3º - Vai-Vai (169,6 pontos); 4º - Mancha Verde (169,5 pontos); 5º - Unidos de Vila Maria (169,5 pontos); 6º - Acadêmicos do Tucuruvi (169,4 pontos); 7º - Tom Maior (169,3 pontos); 8º - Dragões da Real (169,3 pontos); 9º - Gaviões da Fiel (169,2 pontos); 10º - X-9 Paulistana (169,1 pontos); 11º - Império da Casa Verde (168,8 pontos); 12º - Águia de Ouro (168,5 pontos); 13º - Pérola Negra (168,1 pontos); 14º - Camisa Verde e Branco (166,2 pontos). Pérola Negra e Camisa Verde e Branco foram rebaixadas.
21 de fev. de 2012
E você esperava o quê?!?
Acabou do único jeito que poderia acabar um Carnaval que tem um tremendo pé-frio como figura central de seu desfile por um sambódromo. Os marginais tomaram conta do território, do mesmo jeito que seu muso inspirador vem se apropriando do País. Nunca antes na história desse país um Carnaval terminou de maneira tão degradante.
O que de melhor aconteceu para o Carnaval de São Paulo é que a Gaviões da Fiel ficou longe do título - como era de se esperar de uma representação do Corinthians que conta com as bençãos de Luiz Erário Lula da Silva, o campeão da urucubaca.
E a Gaviões da Fiel ainda teve alguns pontos inesperados a favor, justamente porque Lula não pôde desfilar sua beleza no sambódromo do Anhembi. Tivesse estado por lá, hoje a Gaviões da Fiel estaria tranquilamente no lugar que merece: a segundona do Carnaval paulistano.
Quanto à classificação final do Carnaval deste ano, basta deixar como estava, antes que os marginais tivessem transformado a marginal do tietê na mais evidente demonstração que a camiseta do Corínthians há muito tempo foi transformada num equipamento de ataque, de vandalismo e destruição: em 1° Mocidade Alegre; 2º Rosas de Ouro; 3º Vai-Vai; 4º Mancha Verde; 5º Vila Maria...
O pior de tudo é que o manto sagrado corintiano serve de inspiração para outras camisas que podem ter todas as cores, como a desse meliante aí da foto vestindo óculos escuros e um surpreendente azul da camisa da Casa Verde que, com enorme merecimento, já está no fundo do poço.
A camiseta do Corinthinas, nessas horas de democratura explícita, é o próprio reflexo da alma de seu ídolo inspirador. É assim que vem sendo na República dos Calamares do Brasil da Silva. Este é o espírito da coisa há bons dez anos.
RODAPÉ - Pode ser que haja engano. Mas esse bandido aí de cima, tem tudo para ser candidato a prefeito de São Paulo já nas próximas eleições.
Reprodução
Marginal assalta a banca apuradora do Desfile e rouba a derrota esmagadora da Gaviões do Lula e da Camisa Verde e Branca.
E a Gaviões da Fiel ainda teve alguns pontos inesperados a favor, justamente porque Lula não pôde desfilar sua beleza no sambódromo do Anhembi. Tivesse estado por lá, hoje a Gaviões da Fiel estaria tranquilamente no lugar que merece: a segundona do Carnaval paulistano.
Reprodução
Assim que o marginal invadiu a área reservada para apuração, os gaviões entraram com a cara e acoragem no seu esporte preferido: a esculhambação.
Quanto à classificação final do Carnaval deste ano, basta deixar como estava, antes que os marginais tivessem transformado a marginal do tietê na mais evidente demonstração que a camiseta do Corínthians há muito tempo foi transformada num equipamento de ataque, de vandalismo e destruição: em 1° Mocidade Alegre; 2º Rosas de Ouro; 3º Vai-Vai; 4º Mancha Verde; 5º Vila Maria...
O pior de tudo é que o manto sagrado corintiano serve de inspiração para outras camisas que podem ter todas as cores, como a desse meliante aí da foto vestindo óculos escuros e um surpreendente azul da camisa da Casa Verde que, com enorme merecimento, já está no fundo do poço.
A camiseta do Corinthinas, nessas horas de democratura explícita, é o próprio reflexo da alma de seu ídolo inspirador. É assim que vem sendo na República dos Calamares do Brasil da Silva. Este é o espírito da coisa há bons dez anos.
RODAPÉ - Pode ser que haja engano. Mas esse bandido aí de cima, tem tudo para ser candidato a prefeito de São Paulo já nas próximas eleições.
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