Então a Ala das Loucas aqui no Sanatório da Notícia é mais certa que essa politicalha toda na hora de falar sobre eleições majoritárias para 2014 e não sobre este outubro negro que se avizinha para São Paulo.
Quando Chalitas e Hahahaddads, passando até por Russsomanos, pensavam que estavam de donos do campinho, eis que entra no jogo ninguém mais nem menos do que aquele que renasceu das cinzas e ressurgiu das brumas, o saudoso Zé Serra.
Logo ali ele vai confessar-nos que será candidato a prefeito de São Paulo pelos tucanos. Atendendo, é claro, a insistentes pedidos ele vai cantar El Sombrero.
Não é, nem de longe, porque ele queira mesmo ser prefeito de São Paulo. É, isto sim e bem de perto, porque desse jeito ele faz, outra vez, da capital dos paulistas o trampolim para o seu salto ornamental rumo ao Palácio do Planalto daqui a dois anos e meio.
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Zé Serra diz que sim e, prontamente, manda Aécio Neves de volta para Minas Gerais, única praia em que ele nada de braçada; bota Geraldo Alckmin a plantar chuchu e batata outra vez no Palácio dos Bandeirantes e deixa que Gilberto Kassab fique kassabendo que o seu partido, sem eira nem beira, sem mulher e sem filhos, sem espinha dorsal pode se amancebar com quem bem entenda e goste. Coisa de gente rampeira mesmo.
Uma vez prefeito, Zé Serra sempre será candidato ao lugar de quem quer que tenha subido a rampa. Coisa de gente rampeira mesmo. A política é a mais antiga de todas as profissões do mundo. Antes de se prostituir, o homem já era um animal social. Um zoón politkon.