O medo

TENHA MEDO DO QUE O GOVERNO PODE FAZER COM VOCÊ. NO BRASIL GOVERNAR É SATISFAZER NECESSIDADES FISIOLÓGICAS.

27 de fev. de 2012

A manchete do Brasil Maravilha é a seguinte:
A dívida pública federal recua 3,5% em janeiro, para R$ 1 trilhão e 866 bilhões.
Só para que você não fique aí embasbacado com a notícia que vem dos canos oficiais do governo, saiba que isso é o que o que o Brasil está devendo para o Brasil.

Dívida governamental ou dívida pública é, falando curto e grosso como gosta a nossa primeira-mulher-presidenta Dilma, sucessora de Luiz Erário Lula da Silva, o endividamento de qualquer cafundó administrativo, desde um simples vilarejo até o todo, de cabo a rabo.

A dívida de um governo - que há nove anos, aqui no Brasil, é do PT e de sua base aliada - é também conhecida muitas vezes como dívida nacional. Quando Lula subiu a rampa do Palácio em 2002, a dívida pública do Brasil era de estúpidos R$ 709 bilhões.

Essa coisa, essa tal de dívida pública é popularmente chamada de dívida interna, quando o governo não honra o compromisso de pagar o que deve para entidades da própria pátria e ainda gasta à la grande com ele mesmo.  Se o governo empurra com a barriga o dinheiro que deve para outros países, futricando outras nações, aí ela recebe o talentoso nome de dívida externa.

Seja assim, ou assado, o governo brasileiro está feliz da vida porque está devendo hoje uma vela pra cada santo, num total de R$ 1,866 trilhões - uma montanha de notas de R$ 100 que a gente aqui do Sanatório, numa promoção especial tipo coisas de tevê como Baú da Felicidade, Roda da Fortuna, Tudo por Dinheiro, Caldeirão do Huck, Visitinha do Gugu, A Benção ou a Vida dá pelo menos 30 anos de prazo para você contar nos dedos, uma por uma.

Não, não, isso é judiação. Basta que você conte nos dedos quanto anos de salário os operários de todo o Brasil precisam contar para chegar a um trilhão de reais redondos. Você tem o ano inteiro para fazer isso.

Divirta-se e saiba porque esse governo não pode acabar com o fator previdenciário que rouba, ano a ano, os ganhos dos que se aposentaram com mais de um salário por mês. E pense também, por que o Paulo Paim parou de falar nisso.