O Conar - Conselho Nacional de Regulamentação Publicitária que não fiscaliza nem pune o permanente e pernicioso massacre de propaganda enganosa dos programas políticos compulsórios e gratuitos na TV e no rádio, agora interfe na disputa de beleza entre as operadoras de telefonia.
A TIM reclamou contra um anúncio da Nextel em que comete a basófia de que os seus clientes são os "mais satisfeitos do Brasil".
Ao defender-se a Nextel mostrou uma pesquisa do Datafolha que empresta verdade à frase. Não adiantou nada. A Nextel terá que tirar o slogan para continuar com a publicidade em jornais e revistas.
Este zelo todo do modorrento Conar faz lembrar aquela história do motorista que botou no parachoque de seu caminhão a frase "O que eu quero é rosetar".
Um guarda de trânsito, em nome dos bons costumes, parou a carreta e mandou que o transportador apagasse aquela frase dali, sob pena de não continuar a viagem.
No dia seguinte, o caminhoneiro passou sorrindo e buzinando pelo guarda xarope. Na frente e na traseira do caminhão estava escrito: "Continuo querendo!".
Para a agência da Nextel basta assinar os seus anúncios apregoando que os seus clientes estão "satisfeitos como nunca antes na história desse país".