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Nayara, principal testemunha do Caso Eloá. Passa pelo policiais para prestar depoimento e descrever a cena que não viu porque, atemorizada, encobriu o rosto com um edredon.
Baleada em outubro de 2008, ela se emocionou ao relembrar a invasão policial, depois de 100 horas de cárcere. Mesmo pressionada pela advogada de defesa, Ana Lúcia Assad, Nayara garantiu que Lindemberg planejou o crime. Eloá "não sairia de lá viva", disse ela. O advogado de defesa do sequestrador malígno garante que Nayara mentiu.
Resumo de mais essa ópera: esse Lindemberg tem mais é que pegar cadeia grossa, numa cela isolada do mundo dos humanos, a pão e água.
O que não pode acontecer é ficar sem punição a estapafúrdia ação da polícia que, no dia do crime, cansada de "negociação" com o bandido enfiou o pé na porta como se fosse o gatilho do revólver de Lindemberg.
Não dá para acreditar no advogado do réu quando ele diz que Nayara mentiu, mas se ela fala a verdade, corre o sério risco de ouvir um botinaço na porta de sua casa a qualquer momento.
