Incapaz de fazer o que em Genebra, no tempo em que lulas falavam, se comprometeu a fazer pelos aeroportos brasileiros até a Copa do Mundo de 2014 e, pior ainda, sem qualquer vergonha de imitar o que mais combatia em FHC - a saga das privatizações - o governo lulático de Dilma está privatizando os terminais aeroviários dos maiores centros do País.
E, só pra começar, lá se foram para as mãos de terceiros - como se fossem rodovias em bolsos de concessionários - os aeroportos paulistas de Cumbica e Viracopos, além do JK, em Brasília.
O governo acabou de repassar apenas o primeiro lote para quem diz que sabe e pode fazer, mas não prova que vai honrar o compromisso até o pontapé inicial de mais uma grande farra da Fifa que vai vender cerveja à vontade nos estádios nativos de futebol.
Os novos donos de aeroportos no Brasil compraram-nos, por preços cinco vezes acima do esperado, em leilão supreendente e rápido, assim como quem rouba, com dinheiro do velho companheiro bom e batuta que atende pelo codinome de BNDES. É coisa pra se perder de vista. E provavelmente de voo.
No repasse, o governo da primeira-presidenta de Luiz Erário Lula da Silva, está empurrando para terceiros a responsabilidade do que não fez de primeira. É um golpe de segunda, com pose de primeira classe. Só falta agora leiloar o mar territorial.