O medo

TENHA MEDO DO QUE O GOVERNO PODE FAZER COM VOCÊ. NO BRASIL GOVERNAR É SATISFAZER NECESSIDADES FISIOLÓGICAS.

23 de out. de 2011

UM GOVERNO PRESUNÇOSO

O malfeitor é mantido no lugar dos seus "malfeitos" e eu tenho que explicar?... Meu Deus!
(O deus aqui invocado vai com letra minúscula porque é o mesmo deus do comunista flórida que fez do Esporte do Brasil um imenso Parque de Diversões de Orlando)

Se é assim que assim o seja: a milícia digital ficou ensandecida com um ensaio sobre presunção de inocência editado no blog do José Cruz. Digo isso, por ouvir dizer, já que não li e não gostei do que os indignados de crachá perderam de tempo e queimaram de fósforo na rede tentando defender o indefensável.

Antes de tudo, ou de mais nada, um ponto a ponderar: quem traduz corrupção, fraude, propina e similares como "malfeitos" se chama e atende pelo nome de Dilma Rousseff, primeira-mulher-presidenta do Brasil. Ponto. E exclamação!
Agora ficou fácil.

Todo guarda da esquina sabe que malfeitor profissional, daquele que preza seu ofício, não deixa rastros, nem pistas, nem digitais, nem carimbo ou recibo assinado. Então, é dado presumir que até o mordomo de madame sabe também que tanto a busca quanto a espera são inúteis. Puro despiste. Pura protelação.

É que interessa aos malfeitores a morosidade da Justiça.Interessa porque, certamente, a punição de ficar sob o manto da suspeição é bem mais branda do que ir para trás das grades e ainda ter que devolver o lucro dos "malfeitos" às burras públicas...

Mesmo reticente, forçoso é dizer: um malfeitor é sempre perigoso pra muita gente; dois malfeitores são sempre muito mais; três malfeitores... Pois é, imagine mais de trinta! Ou 38, às vésperas do 39° que está em gestação nas gordas panças que balançam no Congresso, velha casa de tolerância nacional.

Então, não se cansem os militantes de carteirinha em mandar recados, nem mensagens de Natal e Ano Novo. Como não vou mudar seus instintos, mudei de endereço. Não tenho, nunca tive, jamais terei partido político; não tenho, principalmente, vocação nenhuma para Celso Daniel ou Toninho do PT.

Repito: já não estou mais residente e domiciliado nas cercanias das urnas dos malfeitores e seus companheiros arrebanhados pela perniciosa "estratégia de coalizão pela governabilidade", a mais clara confissão de vilania política que corrompe o Estado desse Brasil Da Silva.

Ah, sim... Antes de apagar a luz e sair, deixei um bilhete para vocês: "A presunção de inocência condena o malfeitor à pena de suspeição, até prova em contrário. Cadê as provas, cadê!?".

PS: Avisem aos companheiros suspeitos que eles são malfeitores até que provem que Dilma está errada. Não deixem de avisá-los, por favor. Do contrário, Dilma os condena a parecerem honestos só mesmo porque gozam da presunção do governo.

RODAPÉ - Quanto às outras provas, estão todas por aí, aos borbotões. Nas gavetas dos ministérios, nas ONGs de fachada, nas estatais, nas consultorias amigas, nas barras dos tribunais. Todas descansando, à espera que a Justiça brasileira descubra o bom senso entre o uso do Direito moral e o abuso do Direito formal. Como eu e você aqui não usamos toga nem venda nos olhos, podemos pesar e distinguir na balança social quem é malfeitor e quem é homem de bem. Uma coisa é certa: governo que vive presumindo é presunçoso. E dá medo.