SAÍDA REPUBLICANA Fim de noite, o ministro janta à luz de velas com a amante, num dos melhores restaurantes de Brasília. O clima é favorecido pela ausência de outros clientes, em razão das tardias horas. Ao levar a taça de vinho à boca, o ministro dá com os olhos na esposa furiosa, postada diante da mesa do casal de pombinhos. Ele engole em seco, mas não se aperta. Olha para a amante, levanta-se com cara de indignação e lhe diz com a desfaçatez republicana das "pessoas não-comuns" de qualquer governo:
- Mas, mas... Quer dizer que você não é a minha esposa?!? Saia já daqui, sua farsante!
E, em nome, das aparências e das conveniências e, como a esposa não flagrou o marido sem cuecas traçando a amante numa cama, não havia prova provada, só uma grande evidência. O casamento durou para sempre até que o ministro foi varrido da Esplanada dos Ministérios. O governo botou no Ministério um amigo íntimo que traiu o ministro.
PRESUNÇÃO
Quando, mais do que áudios, há vídeos mostrando os "malfeitos", eles "não querem dizer nada" - como sentenciou Lula ainda presideus do Brasil, no caso dos panetones do então governador Zé Arruda. Imagine então, na hora em que não se escuta o som da voz dos malfeitores. Prova só acha na trilha dos inimigos. Malfeitor amigo não tem digitais. Esse mundaréu de papeluchos e fitas que o delator entregou à PF não tem o menor futuro. Passou às mãos dos empregados do governo um catatal de provas de "malfeitos" dos amigos de assessores do ministro que transformou o Esporte brasileiro num imenso Parque de Diversões de Orlando.
LEAL
Hugo Chávez, delirando amizade pelo ditador Muammar Kadafi: "Vou me lembrar dele como um grande lutador e um mártir". Pelo menos o fanfarrão venezuelano mostrou a su manera para o gabola caladão brasileiro que é leal aos amigos, irmãos e líderes até mesmo quando a morte os separa. Chávez não tem medo de revelar-se tal como é.