Os que já sabem que 2012 é um ano eleitoral, duvidam e fazem pouco. Dilma apenas empurra com a barriga a faxina que mal começou e logo foi interrompida pela influência das suas tradicionais más companhias.
Na verdade, a primeira-mulher-presidenta do Brasil Da Silva não botou ninguém no lixo da história oficial até agora. Soterrados por denúncias de corrupção, Antonio Palocci, Alfredo Nascimento, Wagner Rossi e Pedro Novais não foram varridos pela pseudo-faxineira.
Eles pediram as contas antes mesmo de prestar contas. Ela só criou fama e se deitou na cama. Agora dorme no ponto.
Perdeu a chance de botar no olho da rua o ministro que fez do Esporte brasileiro um imenso Parque de Diversões de Orlando. Escondeu-o debaixo do tapete de vermelho que, às vezes, cobre a rampa do Palácio dessa enorme Disney World. Isso aqui pode não ser "uma Roma Antiga", mas é Flórida, meu! Vale sempre repetir, "isso aqui é Flórida"!
Antes mesmo que seja criada mais uma pasta que chegou a botar na vitrine a dona de um magazine, Dilma já deveria ter varrido - pelas mesmas razões que não disse aos quatro ministros que herdou de Lula que a porta da rua é a serventia da casa - já deveria ter varrido, repita-se, a turma que faz do País que ela governa um paraíso de trombadões das burras públicas.
Então, Gleisi Hoffmann não é egressa de Furnas? Seu marido, ministro das Comunicações, já devolveu às pressas diárias tão mal-havidas quanto as de Ana de Hollanda, por que a dona da Casa Civil não pode devolver os mais de R$ 40 mil que recebeu de "indenização" quando desenfurnou para ser candidata?
Ideli Salvatti, a gente até compreende: ela já disse que não tem nada a ver com o scândalo das ONGs catarinenses. Então tá; A Iriny deve ficar, quem precisa sair é a Bündchen. Aliás, bündchen não é coisa que se mostre na TV, ainda mais magra demais; quanto a Luiz Sérgio, o garçom que não sabe pescar, deixa estar: com ele, peixe não fede nem cheira...
Agora tem "pessoas não-comuns" por aí que dão trabalho. Carlos Lupi, por exemplo, é do Trabalho e até já disse que o máximo que ele pode dar, pode não ser o mínimo que Dilma precisa. Mas ficou pra depois. É do tempo que Brizola falava.
Enquanto isso, o caso do dossiê de Mercadante, fica por isso mesmo. Deixa estar pra ver como é que fica. E o Negromonte, das Cidades? Aquele Negromonte, o Mário... Que estava atrás do armário... Isso, isso mesmo. Ainda está lá. Fazendo a mesma coisa.
Ah, tem o Fernando Pimentel que faz o Ministério de Desenvolvimento de Indústrioa e Comércio Exterior parecer uma prefeitura de Belo Horizonte. Que nem o Afonso Florcence faz o Desenvolvimento Agrário, parecer uma colheitadeira estacionada.
Você acha que a gente iria falar do Fernando Hadad, logo agora que el quase conseguiu realizar uma prova do Enem sem que fosse anulada? Ora, essa tinha que dar certo, afinal Lula quer que ele seja prefeito de São Paulo. Melhor falar do combate à Miséria da Tereza Campello de quem ninguém fala nada, porque de lá ninguém sabe nada que não seja dito por Dilma.
Bom, tem o Lobão, a Miriam Belchior, a Isabella Teixeira, a sobrevivente Maria do Rosário que vive do passado; tem a Luiza Barros da Igualdade, o Padilha da Doença, o Moreira Franco, é o Moreira Franco!!!
Tem o Garibaldi Alves com todos os dentes da Previdência e o Patriota, o Amorim, o Mendes Ribeiro, o Paulo Passos, os ministros miltares sempre a postos.Tem tudo isso e mais uns que outros que deixariam essa lista mais chata, mais escorregadia que Mantega....
E claro, tem Orlando Silva. Sim, sim Orlando Silva. Mas, o que se há de fazer? Esse não tem nada a ver com Dilma. Orlando não é ministro. Orlando é só um grande Parque Temático lá da Flórida.
Orlando é coisa para divertir palestrantes internacionais como Lula, ou cartolas especiais que brincam com as emoções do povo, como Ricardo Teixeira da CBF e Josephh Blatter da Fifa que - quer Dilma queira, ou não - mandam e desmandam no Brasil.
Orlando só deixará de ser um estado de pura diversão dentro do governo Dilma, quando Lula - presidente de honra do PT, e seus companheiros bons e batutas Ricardo Teixeira - dono da CBF e Joseph Blatter - papa vitalício da Fifa - lhe derem o bilhete azul.
Só então, Dilma Rousseff ganhará de novo capas de revistas americanas promovendo-a uma vez mais a faxineira e, quem sabe até, tratando-a com Dilma Dinamite, a primeira-presidenta do Vasco.