A crise do primeiro semestre do governo Dilma começou com o Programa de Aceleração do Crescimento do Patrimônio de Palocci; pegou Alfredo Nascimento e seu quarteto infernal de calças na mão e dinheiro no bolso; mexeu e remexeu com Ideli Salvatti que saiu da pesca para tratar de relações institucionais e arranjar uma área de lazer para o mordomo Luiz Sérgio. Só aí, já são quatro remelexos.
Quando tudo parecia calmo e sereno, eis que de repente, não mais que de repente surge o nome de Paulo Bernardo, das Comunicações que se comunicava demais com o que a gangue dos Transportes fazia lá pelas estradas e ferrovias do Paraná. Até o impoluto senador Requião ánda dizendo que Bernardo tratava de superfaturamentos e outros trens desse tipo.
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Assim é que, em balançando a pança do cabeça-de-casal, desfaz-se a massa de sua ilustre conjuge. Se um cair, a outra cai. Afinal - pra não desafinar o Tom - ninguém consegue ser feliz sozinho. Sem essa de que indo os anéis ficam os dedos.
Aí, então, meus caros - serão meia dúzia de ex-ministros em meia dúzia de meses de governo Dilma. Uma arrancada sem precedentes na História do Brasil. Nem mesmo um desses destrambelhados Mangabeiras Ungeres seria capaz de anunciar um futuro tão promissor. Nuncanahistoriadessepaís se trocou tão rapidamente seis por meia dúzia.
