E ao correr da palestra, Lula disse ainda que a oposição torce contra o governo. “Quando você ouvir o cara de oposição falar ‘estou torcendo para dar certo’, não acredita, não. É o inverso. Eles estão torcendo para a inflação voltar, para o desemprego aumentar”. Ninguém sabe mais desse tipo de conversa do que o próprio Lula.
IN MEMORIAN
Já passou há muito tempo a Missa de 7° Dia. Então vamos rememorar algumas mentiras que ele próprio desmascarou, sem nenhum medo de ser feliz:
Arq./PR
"Se disputasse uma eleição, os votos do Sarney não dariam pra encher um penico". (Em 1983, no primeiro comício pelas Diretas). Quem são esses dois aí, juntinhos?!? Só a dupla já bastaria para transbordar o urinol.
Arq./PR
"Collor foi vendido durante meses como um produto industrial, um sabonete". (Em 1989, diante da expressiva votação de Collor nas eleições presidenciais). Veja só agora, quanta ternura antiga.
"Se for eleito, resolverei o problema da Reforma Agrária com uma canetada". (1998, em campanha contra FHC, posando de companheiro bom e batuta do MST).
"Vem cá, me dê um abraço. Você derrotou o Collor"! (Em janeiro de 2003, para Ronaldo Lessa que venceu Fernandinho nas eleições para o governo de Alagoas).
"Adhemar de Barros e Maluf poderiam ser ladrões, mas são trombadinhas perto do grande ladrão que é o governante da Nova República". (Referindo-se ao então presidente Sarney que havia inventado o termo "Nova República").
Mas tudo isso a gente entende. Lula mesmo se explicou e de tal forma que não dá para desmenti-lo. Ele mesmo se desmente: "Eu prefiro ser uma metamorfose ambulante: mudar de acordo como as coisas mudam". (Em dezembro de 2007, no lançamento do PAC Saúde, aproveitando para defender a famigerada CPMF - o Imposto de Achaque ao Cheque).