O medo

TENHA MEDO DO QUE O GOVERNO PODE FAZER COM VOCÊ. NO BRASIL GOVERNAR É SATISFAZER NECESSIDADES FISIOLÓGICAS.

18 de jul. de 2011

DESVERGÜENZA

Reprodução
Nas arquibancadas, as lindas torcedoras paraguaias pareciam o governo brasileiro: perderam a vergonha. E tem mais, os seios pareciam tão falsos quanto os diretores do Dnit.

O meu vizinho aqui no condomínio, só quer uma coisa na vida: assistir aos jogos do Paraguai. A sua mulher não entende por quê ele deixou de torcer pela Seleção Brasileira. Acha que ele não gosta muito do Mano Menezes. 

ALÉM DO MAIS...

JUSTIFICATIVA - Mano Menezes justificando o fracasso: "Hoje não era o dia. Perdemos para uma seleção que ainda não ganhou nesta Copa. O Paraguai jogou quatro partidas e tem quatro empates". Bolas, o Brasil de Mano jogou quatro e ganhou uma só e a duras penas do depauperado Ecuador que dá dor mesmo de se ver.

O BURACO - O buraco que enterrou os cobradores de pênalti brasileiros, é o mesmo buraco que classificou os batedores paraguaios. É que para os craques imbatíveis da Seleção de Mano, o buraco é sempre mais embaixo.

DEFENSOR - O que a imprensa esportiva precisa entender, em uma coletiva de Mano Menezes é que ele, ali naquele momento é o mesmo Mano Menezes que dá a preleção no vestiário. Quer dizer, ele não defende nunca o futebol brasileiro; defende o emprego na CBF.

SEM PÉ NEM CABEÇA - Outra coisinha mais, da qual a mídia precisa se dar conta: essas entrevistas coletivas pasteurizadas depois dos jogos são apenas maquiagem para a promoção dos duzentos logotipos que estão no painel atrás dos entrevistados - ops! - dos painelistas de sempre. As perguntas conseguem ser mais evasivas do que as respostas. Quando alguém tem a ousadia de perguntar onde foi que o entrevistado errou, o cara responde que "amanhã, acho que vai dar praia". É um verdadeiro fim de workshop com ares de maresia: o cara vende o peixe e os jornalistas compram. É um negócio assim, meio bacalhau, não tem pé nem cabeça.