O medo

TENHA MEDO DO QUE O GOVERNO PODE FAZER COM VOCÊ. NO BRASIL GOVERNAR É SATISFAZER NECESSIDADES FISIOLÓGICAS.

2 de jul. de 2011

O MAL DE CHÁVEZ

O que os internos da Ala Politicamente Incorreta do Sanatório da Notícia  consideram mais grave nessa doença do Hugo Chávez é a leucemia de Itamar Franco.

ESTRÉIA DE GALA
O Brasil de Mano Menezes entrou de pé direito nessa Copa América. A seleção da Argentina apenas empatou em 1 x 1 com a Bolívia e o gol que sofreu foi feito por um brasileiro, o garoto Edivaldo, nascido em Cuiabá e contrabandeado para a Bolívia, onde acabou se naturalizando. Agora só falta nesse domingo Neymar jogar contra a Venezuela metade do que o que Messi jogou contra os bolivianos.

O BRASIL DO BAFO
Reprodução/PR
E lá se foram seis meses de governo Dilma. Não é nada, não é nada, não é nada mesmo. Até aqui, o PAC-2 é pior do que o PAC-1 que bateu todos os recordes de estagnação e incompetência governamental. E o triste é que não há nada mais além de PAC por aí.

Afora livrar-se do bafo de Lula e de Temer no cangote, Dilma não teve tempo para mais nada. Não tem em mãos sequer um dossiê de realizações na saúde pública, no Minha Casa, Minha Vida, no combate à  fome, à miséria, à inflação; não há registro de nada, nem anais, do que tenha melhorado a educação, o transporte, as comunicações, as rodovias, a segurança, o turismo, a previdência social; nada de proveitoso quanto à repressão ao tráfico, ao prometido fim do crack, à solução do sistema prisional, à melhoria da qualidade de vida da população.

Lá se foi meio ano de governo, deixando a nítida impressão de que o terceiro mandato de Lula está em pleno curso. Não pelo que tenha feito; sim pelo que não conseguiu tirar do papel.

A única diferença é que Dilma - porque viaja menos - tem mais tempo para não fazer nada por aqui do que também não fez o seu antecessor que disfarçava a incompetência tiriricando pelo mundo.

Pior que o mal de Chávez e a leucemia de Itamar Franco - moléstias de pessoas físicas - é a paralisia estatal que vem acometendo o Brasil que sobrevive de discursos em "inaugurações de pedras fundamentais" há oito anos e meio.