O medo

TENHA MEDO DO QUE O GOVERNO PODE FAZER COM VOCÊ. NO BRASIL GOVERNAR É SATISFAZER NECESSIDADES FISIOLÓGICAS.

24 de jun. de 2011

O DOCE SABOR DA INVASÃO DOS HACKERS NACIONAIS

Essas blitzes que os hackers estão desfechando contra as páginas do governo deixam no ar um doce sabor de vingança. Os ataques virtuais dos piratas da Internet aos sites que contam a História Oficial estão fazendo os governantes provarem do próprio veneno: a invasão da privacidade. Agora eles já sabem o que é andar por aí com a vida devassada.

A mais recente invasão foi na madrugada desta sexta-feira. O grupo de hackers deixou digitais brasileiras no cabeçalho da página do IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, organismo que vive de bisbilhotar com selo oficial, o mapa do Brasil em toda a sua extensão territorial e na sua mais ampla densidade demográfica.

Os invasores tiraram o site do ar e aplicaram um recado no topo do site: "IBGE Hackeado - Fail Shell". O grupo se anuncia como nacionalista. Os rebeldes virtuais dizem que os ataques são uma forma de protesto de quem quer um Brasil melhor.

No final do texto, os cara-pintadas cibernéticos afirmam que no Brasil não há espaço para o LulzSec ou Anonymous que vêm atacando sites nacionais e internacionais nessas últimas semanas.

Não é nada, não é nada, só não vê quem não quer: os que não são cúmplices desse crime organizado estatal que vem se disseminando pelo país e subjugando os cidadãos desprevenidos - com armas como o voto, políticos canalhas, partidos comandados por biltres - estão iniciando uma revolução. Tão virtual quanto palpável.

Está em curso - se você ainda não notou - um movimento revolucionário que poderá logo em seguida ser mais forte e mais poderoso que o "Diretas, já!"... Seu palanque não tem limites; seus militantes não precisam pintar as caras; não há jeito nem maneira de sofrerem censura prévia; vivem plena liberdade de credo, de pensamento e de expressão.

Acuados, o governo e seus circunstantes, apenas se recolhem enfim ao lugar das "pessoas comuns" e mal abrem a boca, com medo de morder a língua e morrer de calças na mão. Ou de cuecas cheias.